Cimpor já é turca. O que se passou durante a gestão brasileira?

Os turcos da Oyak concluíram a compra da Cimpor. O Negócios recorda o trabalho que fez quando a compra foi anunciada. Veja como ficou a Cimpor durante a gestão dos brasileiros da InterCement.

Negócios 19 de Janeiro de 2019 às 17:40

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Capacidade da Cimpor estável

A capacidade instalada da Cimpor foi crescendo muito ligeiramente, depois de ter recebido algumas fábricas dos brasileiros da InterCement na oferta pública de aquisição de 2012.

Brasil penaliza negócio da Cimpor

Os últimos anos foram de crise no Brasil, o principal mercado da Cimpor desde a OPA da Camargo Corrêa. O ambiente macroeconómico penalizou o volume de negócios da cimenteira.

Cimpor só teve um ano de lucro

Só em 2014 é que a Cimpor obteve um resultado líquido positivo durante o mandato da Camargo Corrêa. Em 2016, devido ao Brasil, os prejuízos foram de 786 milhões.

Activo foi descendo ao longo dos anos

O activo da Cimpor foi perdendo valor e desceu ainda mais em 2017, resultado, sobretudo, do impacto da colocação em bolsa da unidade na Argentina, a Loma Negra.

Injecção e Loma desceram dívida

A estreia em bolsa da Loma Negra permitiu uma redução da dívida líquida da Cimpor, bem como as prestações de 727 milhões concedidas pela accionista InterCement à cimenteira.

Quadro sempre a diminuir

Em todos os anos que a Cimpor esteve nas mãos da InterCement houve um corte no número de trabalhadores, presente em oito mercados na Europa, África e América do Sul.

Capitais próprios regressam a verde

O lançamento em bolsa da Loma Negra e a ajuda do accionista contribuíram para a melhoria dos capitais próprios, retirando a Cimpor de uma situação patrimonial deficitária.