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Capital do Móvel “desconfina” em Lisboa com 5.000 visitantes

Após ter falhado a aproximação em 2020 por causa da pandemia, meia centena de empresas de mobiliário e decoração de Paços de Ferreira rumam ao Pavilhão Carlos Lopes de 26 a 30 de maio, estreando-se na capital portuguesa.

O Pavilhão Carlos Lopes recebe a 55.ª edição da feira Capital do Móvel entre 26 e 30 de maio. D.R.
11 de Maio de 2021 às 10:50
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A Capital do Móvel vai mudar-se para Lisboa. Pela primeira vez, a feira de mobiliário e decoração organizada pela Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) vai realizar-se na capital portuguesa, entre 26 e 30 de maio.

 

Ao Negócios, fonte oficial da organização referiu que a 55.ª edição do evento, que tem como mote "A Sua Casa Portuguesa", vai contar com 50 empresas do setor, esperando receber cerca de 5.000 visitantes durante os quatro dias de exposição no Pavilhão Carlos Lopes.

 

Depois de ter falhado a aproximação a Lisboa por causa da pandemia – chegou a estar prevista uma edição para o Centro de Congressos da Batalha (distrito de Leiria) em maio do ano passado – a associação empresarial nortenha prepara-se para concretizar um sonho antigo.

 

"Há muito tempo que desejávamos mostrar o melhor do mobiliário em Lisboa e o Pavilhão Carlos Lopes apresenta todas as condições para receber os visitantes em segurança", referiu Filipa Belo, diretora executiva da AEPF, lembrando que esta será a segunda edição em pandemia, após ter estado na Alfândega do Porto em setembro.

 

Cartaz da 55.ª edição da Capital do Móvel.
Cartaz da 55.ª edição da Capital do Móvel.



Quais serão as adaptações no espaço? Corredores mais largos; marcação dos caminhos de circulação; dispositivos de desinfeção das mãos em todos os acessos e em todos os stands; presença contínua de equipas de limpeza e desinfeção dos espaços; e controlo de temperatura no acesso à feira por todos os participantes, desde expositores, staff e visitantes, respondeu ao Negócios.

 

Nesta fase difícil que atravessamos era perentório realizar a feira. Esta é a forma de continuar a ajudar os nossos empresários e mostrar o trabalho de qualidade que desenvolvem. Filipa Belo, diretora executiva da AEPF

 

Depois de um ano em que a indústria portuguesa do mobiliário perdeu 14% das exportações em termos homólogos, Filipa Belo reforça que "nesta fase difícil que atravessamos era perentório" realizar a feira, pois "esta é a forma de continuar a ajudar os empresários e mostrar o trabalho de qualidade que desenvolvem".

 

Em 2020, as empresas do cluster do mobiliário venderam 1,58 mil milhões de euros no estrangeiro, depois de o ano anterior ter sido o melhor de sempre para este setor que exporta cerca de 90% da produção. Os cinco maiores clientes internacionais reduziram as compras às fábricas nacionais, com França e Espanha a valerem mais de metade da faturação no exterior.

AICEP exporta "naturalmente" casa e construção

Em março, também a AICEP lançou uma nova campanha internacional de promoção da fileira casa, que junta setores como o mobiliário, iluminação, têxteis-lar, cerâmica, cutelaria, loiça metálica, vidros e cristais, rochas ornamentais, cor­tiça, cimento, plástico, tintas ou vernizes. Em conjunto, valem mais de 6.000 milhões de euros e pesam cerca de 10% nas exportações de mercadorias.

 

Com o mote "Made in Portugal naturally", essa ação digital de "venda cruzada" entre estas indústrias, que juntam quase 20 mil empresas e empregam perto de 160 mil pessoas, arrancou em simultâneo nos seis principais mercados clientes destas fileiras - Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França e Reino Unido - e vai decorrer durante o ano de 2021.

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