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Bial consegue primeiro medicamento de patente portuguesa aprovado nos Estados Unidos

Farmacêutica portuguesa entra no mercado norte-americano com um antiepilético. O medicamento, que nos EUA vai chamar-se APTIOM e que será comercializado já em 2014, é o resultado de 15 anos de investigação e um investimento superior a 300 milhões de euros.

11 de Novembro de 2013 às 12:57
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A farmacêutica portuguesa Bial vai entrar no mercado norte-americano com um medicamento para a epilepsia. O antiepilético da Bial, que já é comercializado na Europa desde 2009 sob a marca ZEBINIX, vai ter nos EUA o nome comercial APTIOM.

 

Este medicamento é o primeiro de patente e investigação portuguesa a ser aprovado pelo regulador do mercado farmacêutico dos Estados Unidos e é o resultado de mais de 15 anos de investigação e de mais de 300 milhões de euros em investimento. Com a comercialização nos EUA - prevista para o segundo trimestre de 2014 através da Sunovion Pharmaceuticals Inc., parceira comercial da Bial desde 2007  - e pela primeira vez, um medicamento “inovador português” é vendido na maior economia mundial.

 

“Depois da Europa, é com enorme satisfação que vemos agora reconhecido o nosso trabalho de quinze anos de investigação pelas autoridades reguladoras norte-americanas, cujos padrões de exigência, tais como os da EMA (Agência Europeia do Medicamento), são extraordinariamente elevados”, afirma António Portela, CEO do grupo BIAL, em comunicado enviado às redacções.

 

“Sentimo-nos especialmente orgulhosos pois é também a primeira vez que a indústria farmacêutica portuguesa tem um medicamento inovador aprovado nos EUA”, acrescentou.

 

A epilepsia, uma doença do foro neurológico, afecta 50 milhões de pessoas ao nível mundial, de acordo com os números da Organização Mundial de Saúde. E segundo os dados das autoridades norte-americanas, 2,2 milhões de pessoas nos Estados Unidos padecem desta enfermidade. Por isso, a entrada no mercado norte-americano pode ser uma oportunidade para a farmacêutica portuguesa expandir as suas receitas. “Podermos finalmente atravessar o Atlântico e comercializar o nosso medicamento nos Estados Unidos é de uma enorme relevância, pois estamos a entrar num país que representa cerca de 50% do mercado mundial dos medicamentos para a epilepsia”, afirma António Portela.

 

Este medicamento está presente em 39 países e destina-se ao tratamento adjuvante de adultos com crise epiléticas parciais.

 

A Bial tem apostado na internacionalização e está já presente, com produtos, em 16 países europeus (além de Portugal), 11 países da América Latina, 20 em África (incluindo Angola, Moçambique e Cabo Verde), Hong Kong e Macau.

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