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Valor de imóveis de luxo em Lisboa lidera subidas na UE

O valor de imóveis luxuosos em Lisboa teve um aumento de 4,5% no primeiro semestre deste ano, superando a evolução em outras sete cidades europeias

Negócios 26 de Julho de 2021 às 14:48
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O mercado imobiliário de luxo em Lisboa registou um aumento de 4,5% entre janeiro e junho deste ano, com o valor médio de propriedades residenciais "prime" na capital a chegar aos 8.600 euros por m2. Das 30 cidades analisadas pela consultora imobiliária  Savills, Lisboa ocupa o 10º lugar da tabela, à frente de outras sete cidades europeias (Berlim, Madrid, Milão, Barcelona, Paris, Roma e Amsterdão.

O maior controlo da pandemia e a abertura de alguns mercados são alguns dos fatores que segundo Ricardo Garcia, diretor de Residencial da Savills Portugal, contribuíram para o aumento gradual da procura de imóveis de luxo.

A tendência de crescimento no valor do mercado de imóveis de luxo durante o primeiro semestre de 2021 registou um aumento médio de 3,9% um pouco por todo mundo, a subida mais pronunciada desde dezembro de 2016.


A liderar o pódio do "World Cities Index", elaborado pela Savills, estão as cidades chinesas de Xangai e Guangzhou, com aumentos nos preços de imóveis de luxo de 13,7% e 7,9%, respetivamente, na primeira metade do ano.  


Do outro lado do Pacífico, Los Angeles e Miami são as duas cidades dos Estados Unidos da América que se destacam no índice da Savills, com aumentos de 12% e 9,1% nos valores dos respetivos mercados. Condições fiscais mais favoráveis e a migração interna devido ao teletrabalho são algumas das razões apontadas para este crescimento.


Entre as cidades onde os preços não subiram estão Roma, Milão e Madrid, cujos mercados de imóveis de luxo dependem significativamente de investimento estrangeiro, dificultado pela pandemia.


Com a aceleração da vacinação no último trimestre do ano, Ricardo Garcia prevê que a tendência de crescimento se mantenha. "Portugal, nomeadamente o setor de imóveis 'prime', continuará a ser um mercado muito apetecível e que beneficiará com a abertura dos mercados. Prevê-se um último trimestre forte".


"O regresso das viagens internacionais provavelmente fará aumentar o número de compradores de propriedades 'prime'", afirma Kelcie Sellers, analista da Savills World Research.


"Prevê-se que uma recuperação económica sustentada continuará a fortalecer a confiança dos compradores e fará crescer a procura. Apesar de continuar a existir um certo grau de incerteza relacionado com a pandemia, antevê-se que o setor residencial 'prime' se mantenha forte durante o resto do ano", acrescenta.

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