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Rendas aumentam em Portugal pelo segundo mês consecutivo

O preço dos imóveis habitacionais está a disparar em algumas cidades portuguesas e a crescer na sua generalidade. Mas há cidades, como Beja, que viram o preço dos arrendamentos cair um quarto no espaço de um ano.

A pandemia travou o crescimento das rendas, mas também dos salários. Assim, arrendar uma casa voltou a ficar mais caro em 2020.
João Cortesão
01 de Junho de 2021 às 11:30
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O valor das rendas habitacionais em Portugal aumentou pelo segundo mês consecutivo para os 1.017 euros, o que significa um crescimento de 3,6% face aos preços apresentados no mês de Abril. Ainda assim, o crescimento não é homogéneo em todos os pontos do país e há até cidades que viram os preços recuar.

Abril tinha já sido o primeiro mês de crescimento das rendas desde junho do ano passado, indicando uma recuperação do setor imobiliário face ao impacto da pandemia. Ainda assim, em termos homólogos, maio de 2021 regista preços 5% mais baixos do que maio de 2020.


Já o preço das casas para venda teve um comportamento semelhante e cresceu 3,7% para o valor médio nacional, que é agora de 367.201 euros. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 5,7%.

Os valores são calculados utilizando as listagens ativas no imovirtual.

No mercado de arrendamento a maior diferença foi sentida na cidade de Évora, onde um imóvel habitacional deve custar agora mais 17,6% do que no mês passado, de acordo com a oferta disponível no imovirtual. Em Évora o preço médio de arrendamento ronda os 616 euros, valor que contrasta com os 547 euros de maio de 2020 – um aumento de 12,6%.

Já a cidade da Guarda é a que apresenta um maior desfasamento para os valores registados no ano passado, com um crescimento de 25,3% dos preços (332 euros em maio de 2020 para 416 em maio de 2021).

Mas a subida dos preços não é constante em todo o país e durante o mês de maio há seis cidades onde os preços caíram: Viseu (-0,4%), Vila real (-1,3%), Santarém (-2,3%), Leiria (-2,9%), Bragança (-6,4%) e Beja (-10%) onde o preço médio dos imóveis é agora 24,6% mais reduzido do que no mesmo mês do ano passado.

Já no caso das vendas, a maior variação mensal de preços foi registada em Évora, onde subiram 22,1% para os 256.524 euros em maio (era de 210.149 euros em abril). A escalada súbita no preço das habitações significou ganhos face ao valor apresentado no ano passado, que era de 210.680 euros.

Destaque ainda para as cidades de Vila Real e Lisboa, que viram os preços de venda crescer 7,6% e 4,9%, respetivamente, para os 169.884 e 564.787 euros. Em termos homólogos, os preços cresceram 3,1% para Vila Real e 7,4% para Lisboa.

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