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HSBC e Santander procuram alienar activos imobiliários

O banco HSBC poderá vir a alienar património imobiliário para captar recursos financeiros, estando disponíveis para venda a sua sede em Londres, bem como outros dois edifícios de escritórios em Nova Iorque e em Paris. O encaixe com as vendas deverá rondar 2,7 mil milhões de libras (3 mil milhões de euros), segundo o jornal londrino Sunday Times .

14 de Abril de 2009 às 12:47
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O banco HSBC poderá vir a alienar património imobiliário para captar recursos financeiros, estando disponíveis para venda a sua sede em Londres, bem como outros dois edifícios de escritórios em Nova Iorque e em Paris. O encaixe com as vendas deverá rondar 2,7 mil milhões de libras (3 mil milhões de euros), segundo o jornal londrino “Sunday Times”.

Em Londres a sede do HSBC ocupa um edifício de 45 pisos. Em Nova Iorque está em causa um arranha-céus na Quinta Avenida. E em Paris os escritórios do banco têm também uma localização central, nos Campos Elísios.

Para o analista Dan Fasulo, da Real Capital Analytics, “o preço de venda dependerá dos termos do arrendamento que o HSBC esteja disposto a aceitar [para continuar a ocupar os edifícios]”. Citado pela Bloomberg, Dan Fasulo disse também que o negócio poderá ir em frente desde que o HSBC se revele capaz de oferecer condições atractivas.

Esta estratégia do HSBC não é um caso isolado. Ainda esta terça-feira o “Expansión” noticiou que o banco Santander contratou a consultora CB Richard Ellis para vender activos no valor de 3 mil milhões de euros que estão na carteira do seu fundo Banif Inmobiliario.

As intenções de alienação de activos imobiliários acontecem num momento de retracção dos volumes de investimento na Europa. Mas a queda do mercado de investimento imobiliário poderá beneficiar alguns ‘players’. Na última semana foi tornado público o interesse da Schroders de captar 300 milhões de euros de capital de investidores alemães para aproveitar a baixa de preços do mercado de imobiliário comercial inglês. O fundo que está a ser constituído irá focar-se inicialmente em edifícios de grandes ‘outlets’ britânicos.

Mesmo assim, fora da Europa o mercado imobiliário não pára. O promotor malaio OSK Property Holdings tenciona construir em Kuala Lumpur uma torre de escritórios de 40 pisos que estará concluída em 2015, com um investimento equivalente a 31,7 milhões de euros, segundo noticiou ontem o “Business Times”.

Os investimentos em curso não dispensam, todavia, a atenção às perspectivas de evolução de preços. Um professor universitário chinês ouvido pelo “Financial Times” antevê que os valores do imobiliário na China deverão cair para metade nos próximos dois anos. Na visão de Cao Jianhai, a actual recuperação do mercado imobiliário chinês não é sustentável no médio prazo porque se baseia num excesso de liquidez mais do que na existência de procura.

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