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Financial Times dá cinco razões para viver no Chiado

Cortar o cabelo enquanto se ouve jazz, tomar café n'A Brasileira, almoçar no Belcanto ou assistir a performances musicais no São Carlos são algumas das experiências com que o FT cativa quem pense viver no centro de Lisboa.

Chiado - Lisboa
Miguel Baltazar
28 de Agosto de 2017 às 13:39
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Vinte e nove anos depois do incêndio que destruiu boa parte do Chiado, no centro de Lisboa, a área que se revitalizou e alberga hoje lojas de insígnias internacionais, habitação de topo e restauração inovadora, além do passado cultural de séculos, é agora um destino atractivo para investidores internacionais.

É para esses potenciais interessados que o Financial Times enumera as "Cinco razões para viver no Chiado, Lisboa", num artigo publicado no seu Property Listings, e em que desafia os leitores a passar "pela livraria mais antiga do mundo antes de cortar o cabelo num bar de jazz".

O bairro renascido pelas mãos do arquitecto Siza Vieira, depois do fogo de 25 de Agosto de 1988, é a primeira razão invocada pelo jornal britânico, que destaca os espaços públicos criados e os apartamentos construídos nos pisos superiores dos edifícios, um "refúgio residencial".

Depois, vem a gastronomia, com o exemplo do Belcanto, o restaurante de José Avillez, o primeiro em Lisboa a receber duas estrelas Michelin. Outros dois restaurantes deste chef, o Páteo e o Taberna, também são destacados.

O percurso sugerido pela publicação vira-se depois para a cultura e segue rua abaixo, até à livraria Bertrand, fundada em 1732, a que se junta uma passagem pel’A Brasileira, para a obrigatória fotografia ao lado da estátua de Fernando Pessoa sob o olhar do poeta Chiado, que dá nome à zona.

A vida cultural tem um dos seus expoentes no Teatro Nacional de São Carlos, onde se destacam as semanas em que, no Verão, o largo em frente se enche para as performances musicais e de dança do Festival ao Largo, exemplo do que o FT diz ser o quotidiano boémio do centro.

Ali ao lado, a sugestão é para uma visita ao Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, destacando as obras de Júlio Pomar ou João Pedro Vale como símbolos de contemporaneidade.

O dia-a-dia reserva ainda surpresas de "modernismo", como as d’O Purista Barbière, uma "bar-bearia" onde se pode cortar o cabelo e, ao mesmo tempo, beber uma cerveja ou ouvir jazz ao vivo.
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