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Espanhola anda a comprar terrenos no Porto para investir 100 milhões

A catalã ARC Homes já adquiriu o primeiro terreno, onde está a desenvolver o “Varandas da Prelada” (nome provisório), composto por 156 apartamentos e que está orçado em 30 milhões de euros. Pretende adquirir mais dois terrenos na Invicta este ano e promete “casas acessíveis”.

ARC Homes Centre de la Vila, um dos projetos imobiliários promovidos pela empresa espanhola em Barcelona.
10 de Fevereiro de 2021 às 15:23
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Até agora concentrada no desenvolvimento de projetos residenciais em Barcelona e arredores, a promotora imobiliária catalã ARC Homes decidiu arrancar com a sua internacionalização por Portugal, tendo escolhido a cidade do Porto para debutar no exterior.

 

Já adquiriu um terreno na Invicta, junto ao Jardim Sarah Afonso, na zona da Prelada, próximo da Via de Cintura Interna (VCI), onde está a desenvolver o "Varandas da Prelada", nome provisório de um empreendimento composto por 156 apartamentos, de tipologias T1 a T3, cujo preço mínimo irá rondar os 140 mil euros.

 

O primeiro projeto imobiliário da ARC Homes no Porto, que está orçado em 30 milhões de euros, faz parte do plano da empresa para a Invicta, onde pretende adquirir, ainda este ano, mais dois terrenos, para a construção de um total de 500 casas na cidade, num investimento total que deverá rondar os 100 milhões de euros.

 

Estes valores foram fornecidos pela imobiliária catalã à agência noticiosa espanhola EFE, que avança que esta primeira promoção deverá arrancar entre abril e maio deste ano, estando o processo a cargo de uma empresa portuguesa, a Capital Urbano, que se apresenta como gestora de ativos especializada no desenvolvimento e reconversão de imóveis.

 

A Capital Urbano é liderada por Francisco Rocha Antunes, que o Negócios tentou contactar, mas ainda sem sucesso até ao momento.

 

"Enquanto as empresas imobiliárias que investiram no Porto nos últimos 10 anos fizeram-no em hotéis de luxo, em casas turísticas e alojamentos de luxo para estrangeiros, em complexos de escritórios… praticamente ninguém o fez a pensar em casas acessíveis", afirmou o diretor-executivo da ARC Homes, Jan Maarten Goedemans, em declarações à EFE.

 

E porquê o Porto? "Vimos que o nosso negócio fornece valor acrescentado no Porto. Em Madrid fornecemos menos valor, devido aos preços geridos pelo mercado, tal como em Lisboa. No Porto encontramos uma autarquia com vontade de levar projetos para a frente com ajudas fiscais e agilidade no processo de licenças", explicou Goedemans.

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