Notícia
Abril reforça tendência de abrandamento no mercado de escritórios em Lisboa
O mercado de arrendamento de escritórios continuou a travar em abril, mas de forma mais acentuada por causa de uma operação no mesmo mês de 2018 que inflacionou os dados.
13 de Maio de 2019 às 19:00
De janeiro a abril deste ano, as novas operações do mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa derraparam 15% face ao mesmo período do ano passado, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 13 de maio, pela consultora imobiliária Savills.
Em abril, a queda foi de 50%, mas tal deve-se a um efeito extraordinário na comparação homóloga. "A colocação de 8.000 metros quadrados numa única operação em abril do ano passado inflacionou o valor do período comparativo, sendo muito difícil no panorama atual conseguir realizar transações com esta dimensão", assinala Rodrigo Canas, da Savills Portugal, em comunicado.
Além da dimensão dessa operação, o volume de novas operações também baixou: passou de 24 em abril de 2018 para 12 em abril deste ano. Ao todo foram colocados 10.887 metros quadrados de escritórios para arrendamento em Lisboa.
"Os setores de atividade 'Serviços Empresas' e 'TMTs & Utilities' foram os setores mais ativos, tendo ocupado 5.415 metros quadrados e 2.356 metros quadrados respetivamente, o que prova que continuam a ser os principais dinamizadores do mercado de escritórios de Lisboa que, embora com uma disponibilidade reduzida, continua a merecer a atenção das mais variadas empresas multinacionais", destaca a consultora imobiliária.
Segundo a Savills, a maior parte destes negócios aconteceu nas zonas 6 e 7 que correspondem, respetivamente, ao Eixo A5 até Porto Salvo e Alfragide e a toda a área de Lisboa que não está incluída nas outras zonas. Em conjunto, as duas zonas representaram 71% do total da área colocada.
Nas outras zonas mais centrais da cidade o que justificou a escassez de operações foi a reduzida oferta do mercado, até porque a procura se manteve elevada em todo o mercado lisboeta de arrendamento de escritórios.
No início do ano, a expectativa da consultora era de estabilização das rendas dos escritórios em Lisboa no segmento "prime". Na análise divulgada hoje não inclui os dados dos valores das rendas.
Em abril, a queda foi de 50%, mas tal deve-se a um efeito extraordinário na comparação homóloga. "A colocação de 8.000 metros quadrados numa única operação em abril do ano passado inflacionou o valor do período comparativo, sendo muito difícil no panorama atual conseguir realizar transações com esta dimensão", assinala Rodrigo Canas, da Savills Portugal, em comunicado.
"Os setores de atividade 'Serviços Empresas' e 'TMTs & Utilities' foram os setores mais ativos, tendo ocupado 5.415 metros quadrados e 2.356 metros quadrados respetivamente, o que prova que continuam a ser os principais dinamizadores do mercado de escritórios de Lisboa que, embora com uma disponibilidade reduzida, continua a merecer a atenção das mais variadas empresas multinacionais", destaca a consultora imobiliária.
Segundo a Savills, a maior parte destes negócios aconteceu nas zonas 6 e 7 que correspondem, respetivamente, ao Eixo A5 até Porto Salvo e Alfragide e a toda a área de Lisboa que não está incluída nas outras zonas. Em conjunto, as duas zonas representaram 71% do total da área colocada.
Nas outras zonas mais centrais da cidade o que justificou a escassez de operações foi a reduzida oferta do mercado, até porque a procura se manteve elevada em todo o mercado lisboeta de arrendamento de escritórios.
No início do ano, a expectativa da consultora era de estabilização das rendas dos escritórios em Lisboa no segmento "prime". Na análise divulgada hoje não inclui os dados dos valores das rendas.