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Seaside aposta em 1000 painéis solares para 9 lojas e cria comunidade de energia com hotel

As nove Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) serão instaladas pela Greenvolt Next e terão uma potência total de 743,5 kWp, produzindo 1.097 MWh por ano.

As atividades ligadas à energia são as mais atrasadas na recuperação do emprego face ao pré-pandemia.
Luis Cortes/Reuters
15 de Novembro de 2022 às 13:27
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Nove lojas da cadeia portuguesa de calçado Seaside vão passar a ser abastecidas quase em exclusivo com energia solar em regime de autoprodução e autoconsumo. No total, serão mais de 1.000 os painéis solares fotovoltaicos instalados e divididos pelas lojas de Alfragide, Albufeira, Alcantarilha, Alverca, Baixa da Banheira, Carnaxide, Évora, Leiria e Palmela, bem como na sede da empresa, também em Carnaxide.  

As nove Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) serão instaladas pela Greenvolt Next e terão uma potência instalada total de 743,5 kWp, produzindo 1.097 MWh por ano.

Praticamente todas as instalações serão para consumo das próprias lojas, exceto numa das localizações, em que haverá partilha da energia excedente com uma unidade hoteleira vizinha.

Desta forma, será criada uma mini comunidade de energia entre a sede do Grupo Sopropé, dono da Seaside, em Carnaxide, e o Aparthotel My Story, do mesmo grupo, localizado em Linda-a-Velha. 

Para este projeto, a Seaside optou por não comprar os painéis nem avançar com investimento próprio, preferindo recorrer ao mecanismo Greenvolt Next Invest, que não implica qualquer capital inicial por parte das empresas que desejam ter paínéis solares fotovoltaicos nos seus telhados.

Além da engenharia e construção, a Greenvolt Next também investe em projetos chave na mão com contratos a longo prazo (PPA) e a "energia como serviço". "Desde a sua criação, o portfólio de projetos financiados através da Greenvolt Next Invest ascende já a 13,5 milhões de euros.

Para Acácio Teixeira, responsável do Grupo Sopropé citado no comunicado, a aposta na autoprodução e autoconsumo de energia renovável vem dar uma "rápida resposta ao problema urgente que identificámos internamente, que é o de baixar a nossa fatura energética num momento de escalada dos preços". "A energia solar é o caminho a seguir, não só pela poupança conseguida, mas também pelo impacto positivo em termos ambientais." Com este projeto, a empresa evitará a emissão de 525 toneladas de CO2 por ano.


"Depois de identificadas as necessidades da Seaside, está agora a ser feito o trabalho de desenvolvimento e conceção dos projetos a implementar nas várias lojas do grupo, de norte a sul do país", adianta Pedro Ramalhosa, cofundador da Greenvolt Next no mesmo comunicado.

Já Carlos Coelho, diretor executivo do Grupo Greenvolt, destaca que a opção pela "solução da Greenvolt Next Invest vai permitir à Seaside ter energia mais barata, com preço fixo, e sem qualquer investimento inicial".
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