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Savannah vai investir mais 350 milhões em Boticas para produzir lítio até 2026

A empresa já investiu 40 milhões para provar que há lítio em quantidade e qualidade em solo português. "O que temos pela frente [...] são cerca de 300 a 350 milhões de euros até à entrada em operação", diz o CEO.

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Presente no país há sete anos, a mineira britânica Savannah Resources diz estar cada vez mais perto de concretizar o projeto da mina de lítio do Barroso, na região de Boticas. Para isso, conta ter o licenciamento ambiental concluído ainda este ano (ou início do próximo) e arrancar com a operação em 2026, disse em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios o CEO da empresa, Emanuel Proença. 

A correr em paralelo está também a fase de engenharia de detalhe, antes de entregar o projeto a uma empresa construtora e a um conjunto de fornecedores de equipamentos para o colocar em marcha, informou. "Em 2023 recebemos uma Declaração de Impacto Ambiental positiva condicionada por parte da Agência Portuguesa do Ambiente. O documento tem mais de 100 páginas e mais de 180 medidas que temos de cumprir ao longo da execução do projeto. Até ao final do ano, início do próximo, contamos entregar o projeto de engenharia e o relatório de conformidade ambiental", documentos que de acordo com Emanuel Proença levaram a uma duplicação do investimento planeado. 

Até agora, a empresa já investiu 40 milhões de euros para provar que há lítio (em quantidade e de qualidade) em solo português. "O que temos pela frente é maior e mais relevante. São cerca de 300 a 350 milhões de euros de investimento direto previsto para este projeto até à entrada em operação", que deverá acontecer até ao final de 2026. 

A partir daí, a Savannah quer produzir espodumena de lítio suficiente para fazer entre meio milhão e um milhão de veículos elétricos por ano.

Muito em breve, a mineira irá anunciar o nome do primeiro parceiro do projeto do Barroso (escolhido a partir de uma lista de 100 empresas) que, além de assegurar a compra de parte do minério produzido no futuro, poderá também contribuir com investimento neste fase inicial. 

Neste momento, mais de 7,5% do projeto está já na mão de acionistas portugueses. E a empresa continua a receber manifestações de interesse de investidores nacionais e internacionais, que pretendem entrar com capital.
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