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Resul avança em África para Benim, Burundi, Tanzânia
Há novos mercados a serem explorados pela Resul, empresa que comercializa equipamentos para redes energéticas. Em África há negócios no Benim, Burundi e Tanzânia. O Senegal está a aguardar autorizações.
A Resul olha sempre para novos mercados. Isso mesmo disse Carlos Cunha Torres, presidente da Resul, na cerimónia dos Prémios Exportação e Internacionalização, que decorreu esta quinta-feira, 5 de Fevereiro.
Estando o mercado português e o europeu, no geral, totalmente electrificado, a Resul, que produz e comercializa equipamentos para redes de electricidade e gás, diz fazer uma "procura incessante de novos mercados, sobretudo que não despertem atenção dos meus principais concorrentes", que Carlos Cunha Torres apelidou de "tubarões".
E é assim que o nome Resul surge associado a países como o Benim, Burundi, Suriname ou Tanzânia. Estes foram os países que o presidente da empresa identificou como sendo apostas recentes. Três em África (Benim, Burundi e Tanzânia) e um na América do Sul (Suriname). "Temos nichos de mercado no mundo muito interessantes". São países nos quais ainda falta fazer infra-estruturas.
Carlos Cunha Torres fala, ainda, de um outro país, onde tem negócio, não tanto por necessitar de infra-estruturas novas, mas porque os invernos rigorosos destroem as existentes. É a Rússia.
A Resul exporta para 46 países. Um projecto, noticiado pelo Negócios, no Senegal está, nesta fase, à espera, ainda, de autorizações. Carlos Cunha Torres explica que "estamos no Senegal a aguardar a assinatura do PPA (Power Purchase Agreement, ou seja, o contrato de compra de electricidade) com a eléctrica senegalense. "É um processo lento, muito burocratizado", explicou o empresário, salientando que "é um investimento que está em cima da mesa, mas estamos a aguardar o 'ok' da autoridade eléctrica senegalensa".