Notícia
Repsol arrecada quase 5 mil milhões com venda de 25% do negócio de produção petrolífera
A petrolífera espanhola vendeu 25% da componente de Upstream ao fundo norte-americano EIG por 4.800 milhões de euros e equaciona uma entrada em bolsa nos Estados Unidos em 2026.
A Repsol vendeu 25% do negócio "upstream", dedicado à exploração e extração de hidrocarbonetos, ao fundo norte-americano EIG, pelo valor de 4.800 milhões de euros. A operação foi tornada pública num comunicado enviado esta manhã à CMVM espanhola.
As conversações com o EIG já tinham sido conhecidas em junho. O fundo, especializado em infraestruturas e energia, vai pagar 3.330 milhões de euros por uma quarta parte das ações da Repsol Upstream e vai assumir ainda 1.400 milhões de dívida. A operação não implica qualquer mais-valias para a petrolífera espanhola.
Com a realização da operação, o negócio de produção e exploração da Repsol fica assim avaliado em 19 mil milhões de dólares (aproximadamente o mesmo valor em euros), um valor acima do consenso dos analistas, é o que indica a empresa no comunicado.
O fundo norte-americano e a petrolífera espanhola equacionam também uma entrada em bolsa nos Estados Unidos, com uma participação minoritária, a partir desde 2026, desde que "as condições de mercado sejam favoráveis".
Com este objetivo, a "Repsol adianta o cumprimento de objetivos chave da estratégia até 2025, baseada na aceleração da transição energética", indica a empresa.
No mesmo documento, Josu Jon Imaz, CEO da Repsol, revela que a ambição da petrolífera "é liderar a transição energética" e explica que "este acordo pioneiro reforça o sentido estratégico da unidade de Upstream dentro do Grupo".
Já o CEO da EIG, Robert Blair Thomas, esclarece que a "transição energética determina todas as decisões" da empresa e que "esta é uma atrativa oportunidade para liderar a mudança nesta indústria".
A Repsol espera produzir cerca de 570 mil barris de petróleo por dia e tem uma reserva de cerca de 2.300 milhões de barris, dos quais 70% são de gás.
As conversações com o EIG já tinham sido conhecidas em junho. O fundo, especializado em infraestruturas e energia, vai pagar 3.330 milhões de euros por uma quarta parte das ações da Repsol Upstream e vai assumir ainda 1.400 milhões de dívida. A operação não implica qualquer mais-valias para a petrolífera espanhola.
O fundo norte-americano e a petrolífera espanhola equacionam também uma entrada em bolsa nos Estados Unidos, com uma participação minoritária, a partir desde 2026, desde que "as condições de mercado sejam favoráveis".
Com este objetivo, a "Repsol adianta o cumprimento de objetivos chave da estratégia até 2025, baseada na aceleração da transição energética", indica a empresa.
No mesmo documento, Josu Jon Imaz, CEO da Repsol, revela que a ambição da petrolífera "é liderar a transição energética" e explica que "este acordo pioneiro reforça o sentido estratégico da unidade de Upstream dentro do Grupo".
Já o CEO da EIG, Robert Blair Thomas, esclarece que a "transição energética determina todas as decisões" da empresa e que "esta é uma atrativa oportunidade para liderar a mudança nesta indústria".
A Repsol espera produzir cerca de 570 mil barris de petróleo por dia e tem uma reserva de cerca de 2.300 milhões de barris, dos quais 70% são de gás.