Na assinatura deste financiamento, Rui Cartaxo lembrou que a REN tem estado a renegociar os seus empréstimos e a alongar a maturidade da sua dívida. “Somos agora uma empresa que tem um leque muito mais diversificado de instituições financeiras com que trabalha”, declarou o presidente da REN.

Esta é já a terceira entidade chinesa que formaliza o financiamento à REN desde que a empresa portuguesa foi reprivatizada com a venda de 25% do seu capital à State Grid. A REN já negociou duas tranches de 400 milhões de euros com o China Development Bank (uma das quais ainda não foi utilizada), tendo também contraído um empréstimos 160 milhões de euros com o ICBC, além do contrato agora estabelecido com o Bank of China, cuja taxa de juro não foi revelada.

Segundo a REN, cerca de 20 a 30% da dívida que o grupo contratou é actualmente com bancos chineses, embora o peso destes bancos no montante de dívida que a REN está efectivamente a utilizar seja menor, na ordem de 10 a 20%.

Relativamente ao acordo com o China Development Bank para financiamentos até mil milhões de euros, Rui Cartaxo explicou que de momento a REN não está a negociar os 200 milhões de euros que ainda poderia negociar, por não precisar dessa verba. “A REN neste momento tem uma situação muito confortável em termos de liquidez”, asseguro o presidente executivo da empresa.