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REN sofre maior queda em seis meses após anunciar preço do aumento de capital

As acções da REN fecharam o dia a cair mais de 3% após a companhia ter revelado que o aumento de capital vai ser efectuado com um desconto de 29%.  

Bruno Simão/Negócios
13 de Novembro de 2017 às 16:51
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As acções da REN reagiram em baixa ao anúncio do preço de subscrição das novas acções no aumento de capital, registando uma queda de 3,01% para 2,58 euros, o que corresponde ao valor mais reduzido desde Fevereiro.

 

Trata-se da descida mais acentuada desde 29 de Maio, quando os títulos caíram 5,53% por estarem a descontar o dividendo.

 

A cotada liderada por Rodrigo Costa anunciou esta manhã, no arranque da sessão, que o aumento de capital de 250 milhões de euros será efectuado ao preço de subscrição de 1,877 euros por acção, o que representa um desconto de 29% face à cotação de fecho de sexta-feira.

 

O aumento de capital de 250 milhões de euros já era conhecido, sendo que o encaixe servirá para financiar a compra da Portgas.


A oferta estará reservada a accionistas e "aos investidores que comprarem direitos de subscrição", explica  a empresa em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

 

Ainda não são conhecidas as datas da operação, sendo que "é intenção da REN dar início a esta oferta no mais breve prazo possível, após aprovação do respectivo prospecto pela CMVM e a publicação deste e do aviso para o exercício de direitos de subscrição, nos termos legais".

 

No comunicado desta manhã ao mercado, a REN refere que os seus principais accionistas, que representam cerca de 30% do capital da empresa, já deram indicações de que vão exercer os direitos. E também que efectuou um contrato de "underwriting" com o Banco Santander, a CaixaBI e o JPMorgan.

 

Em Abril, a REN anunciou que ia adquirir a actividade de distribuição de gás natural da EDP, uma operação que avalia a EDP Gás em mais de 500 milhões de euros. Para financiar a operação, o conselho de administração da REN "aprovou" o recurso a linhas de crédito e um "aumento de capital social da REN por novas entradas em dinheiro, sujeito à aprovação dos órgãos sociais competentes da REN", explicou então a empresa liderada por Rodrigo Costa.

 

A queda desta segunda-feira elevou para 4,19% a desvalorização acumulada em 2017. A empresa liderada por Rodrigo Costa apresenta agora uma capitalização bolsista de 1.380 milhões de euros.

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