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REN avança com aumento de capital a 1,877 euros por acção

O aumento de capital de 250 milhões de euros da REN será feito a 1,877 euros por acção, o que corresponde a um desconto de 29% face ao preço a que as acções negoceiam em bolsa.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
13 de Novembro de 2017 às 09:16
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A REN já tinha anunciado que ia fazer um aumento de capital de 250 milhões de euros. Esta operação servia para financiar a compra da Portgas. E o aumento de capital ficou reservado a accionistas.

Este aumento de capital será feito a 1,877 euros por acção, o que corresponde a um desconto de 29% face à actual cotação da empresa (2,653 euros).


A oferta estará reservada a accionistas e "aos investidores que comprarem direitos de subscrição", explica  a empresa em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

"É intenção da REN dar início a esta oferta no mais breve prazo possível, após aprovação do respectivo prospecto pela CMVM e a publicação deste e do aviso para o exercício de direitos de subscrição, nos termos legais", adianta a empresa no comunicado. 

A REN diz que os seus principais accionistas, que representam cerca de 30% do capital da empresa, já deram indicações de que vão exercer os direitos. "A REN recebeu até ao momento compromissos irrevogáveis de vários dos seus principais accionistas, que representam um total de aproximadamente 30% do actual capital social da REN, informando que irão exercer os seus direitos de preferência, para subscrição de acções em montante proporcional às suas actuais participações", explica a empresa no comunicado.

Tal como já era esperado, a REN fez um contrato de "underwriting" com o Banco Santander, a CaixaBI e o JPMorgan.

Em Abril, a REN anunciou que ia adquirir a actividade de distribuição de gás natural da EDP, uma operação que avalia a EDP Gás em mais de 500 milhões de euros. Para financiar a operação, o conselho de administração da REN "aprovou" o recurso a linhas de crédito e um "aumento de capital social da REN por novas entradas em dinheiro, sujeito à aprovação dos órgãos sociais competentes da REN", explicou então a empresa liderada por Rodrigo Costa.

(Notícia actualizada, pela segunda vez, às 9:59 com comunicado disponibilizado no site da CMVM. Notícia rectificada: inicialmente era referido que o aumento de capital está reservado a accionistas, quando na verdade será possível comprar direitos de subscrição)

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