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REN conclui entrada em gasoduto no Chile por 180 milhões de dólares

A REN concluiu a aquisição de 42,5% de um gasoduto que abastece a capital do Chile e que tem ligação a um dos principais portos do país sul-americano.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
07 de Fevereiro de 2017 às 17:16
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A Redes Energéticas Nacionais (REN) fechou a entrada numa empresa do Chile. O negócio ficou fechado por 180 milhões de dólares (168,4 milhões de euros).

A REN comprou à Enel uma participação indirecta de 42,5% no capital social da Electrogas. Esta companhia detém um gasoduto na zona central do Chile com 165,6 quilómetros de comprimento.

A empresa destaca que esta "aquisição foi feita com recurso a linhas de crédito de longo prazo disponíveis no grupo REN". O negócio ficou oficialmente concluído esta terça-feira, 7 de Fevereiro. Antes, em Dezembro, as duas empresas tinham anunciado o negócio e celebrado o contrato de aquisição.

A transportadora de energia diz que este é um "gasoduto de grande relevância no país", pois liga o terminal de regaseificação de Quinteiro à maior cidade do país, a capital Santiago. O gasoduto também tem ligação com a cidade costeira de Valparaíso, "um dos portos mais importantes do Chile".

"A concretização desta aquisição constitui um marco importante na internacionalização da REN e enquadra-se no plano estratégico aprovado pelo conselho de administração da empresa para 2015-2018", afirma a companhia.

"A REN cumpre assim um dos seus objectivos de médio e longo prazos, ao adquirir uma participação relevante num activo enquadrado num dos sectores onde detém ampla experiência e num país com uma economia estável e competitiva", conclui.
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