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REN aumenta lucros em 18% até setembro para os 96,2 milhões de euros

De acordo com a empresa, o resultado líquido entre janeiro e setembro foi impactado por "menores resultados financeiros (menos 9,7 milhões de euros) e impostos mais elevados (mais 7,9 milhões de euros)". 

Miguel Baltazar
10 de Novembro de 2023 às 17:26
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Nos primeiros nove meses do ano, a REN - Redes Energéticas Nacionais registou lucros de 96,2 milhões de euros, o que representa uma subida de 18,2% (mais 15 milhões) face ao mesmo período do ano passado, anunciou a empresa esta sexta-feira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No entanto, frisou a REN, o resultado líquido entre janeiro e setembro foi impactado por "resultados financeiros menores" (com uma queda de 9,7 milhões de euros, para -35,5 milhões de euros, devido ao aumento do custo da dívida) e "impostos mais elevados" (mais 7,7 milhões de euros ou +12%)".

Até sentembro a REN dá conta de ter pago 75 milhões de euros em impostos (face aos 67,1 milhões dos primeiros nove meses de 2022), dos quais 28,1 milhões (mais 100 mil euros do que no ano passado) dizem respeito à Contribuição Extrordinária sobre o setor Energético (CESE). o que "reflete uma maior base de ativos regulados". 

A REN anunciou também que prevê o "pagamento de um dividendo intercalar, relativo ao exercício de 2023 até ao final deste ano, em linha com o seu plano estratégico".

Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu os 395,5 milhões de euros (+9,6% por comparação com o período homólogo), suportado pela atividade doméstica (que teve uma subida de 27,7 milhões), mas também pelo contributo positivo da atividade internacional (mais 6,9 milhões), refere a empresa no mesmo comunicado. 

O negócio da REN no Chile diz já respeito a 5,3% do EBITDA total dos primeiros nove meses de 2023, o que corresponde a 21,9 milhões de euros: 12,5 milhões da Transemel (+74,1% face a 2022) e 9,4 milhões da Electrogas (+12%).

Ao nível do investimento, a REN dá conta que este aumentou 51,1 milhões de euros, atingindo os 177,1 milhões, com destaque para os investimentos feitos na interligação à Rede Elétrica Nacional de novos projetos de energias renováveis.

Já os custos operacionais diminuíram 4%, para os 82,2 milhões, tendo "beneficiando da redução dos custos de eletricidade no terminal de gás natural liquefeito" de Sines (menos 9,6 milhões). Até setembro, a REN teve também mais custos com o quadro de pessoal, que aumentou de 699 para 729 colaboradores.

A dívida líquida da empresa subiu 420,3 milhões de euros, atingindo 2,5 mil milhões. No entanto, refere a REN, "sem o efeito dos desvios tarifários, a divida teria diminuído 252,7 milhões (quase 10%), para 2,3 mil milhões.
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