Notícia
Reino Unido pondera resgatar retalhista liderada pela Gazprom
Governo britânico considera que queda da empresa pode provocar um colapso ainda maior na economia britânica e, por isso, quer avançar com regime de "administração especial". Empresa fornece energia a várias empresas e entidades públicas, incluindo o SNS britânico.
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O Reino Unido está a ponderar intervir na administração da empresa de retalho ligada à petrolífera russa Gazprom, para evitar ruturas no abastecimento de bens e serviços. A hipótese está a ser estudada pelo Governo britânico, que considera que a queda da empresa pode provocar um colapso ainda maior na economia britânica.
Em causa está o facto de a Gazprom ser uma das empresas visadas pelas sanções aplicadas à Rússia, devido à invasão da Ucrânia. Isso tem afetado negativamente a Gazprom Marketing & Trading Retail, subsidiária da Gazprom no setor retalhista, que dá sinais de estar a ser "espremida" pelo fechar de portas às grandes empresas russas.
Para garantir que a Gazprom Marketing & Trading Retail continua a operar no Reino Unido sem comprometer o fornecimento de energia às mais de 30 mil empresas britânicas a quem presta serviços, as autoridades britânicas estão a estudar a possibilidade de a empresa entrar no regime de "administração especial" do Estado.
Isso significa que passará ser o Estado britânico quem assumirá as responsabilidades administrativas da Gazprom Marketing & Trading Retail no país, para evitar o colapso das empresas que dela dependem, partindo da perceção de que o preço a pagar pelo "resgate" da empresa será inferior aos danos provocados pelo sua queda.
Esse processo de "administração especial" foi, até à data, usado no Reino Unido apenas com a empresa de energia Bulb, que em setembro do ano passado anunciou um pedido de "resgate" devido a problemas financeiros causados pelo aumento dos preços do gás natural. Face a isso, o regulador, considerando que a empresa era "demasiado grande para cair", decidiu intervir na administração da empresa.
A Gazprom Marketing & Trading Retail foi responsável pelo fornecimento de mais de um quinto do gás comercializaddo no Reino Unido em 2020. A subsidiária da petrolífera estatal russa é fornecedora de várias empresas e entidades públicas, incluindo parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) britânico.
Em causa está o facto de a Gazprom ser uma das empresas visadas pelas sanções aplicadas à Rússia, devido à invasão da Ucrânia. Isso tem afetado negativamente a Gazprom Marketing & Trading Retail, subsidiária da Gazprom no setor retalhista, que dá sinais de estar a ser "espremida" pelo fechar de portas às grandes empresas russas.
Isso significa que passará ser o Estado britânico quem assumirá as responsabilidades administrativas da Gazprom Marketing & Trading Retail no país, para evitar o colapso das empresas que dela dependem, partindo da perceção de que o preço a pagar pelo "resgate" da empresa será inferior aos danos provocados pelo sua queda.
Esse processo de "administração especial" foi, até à data, usado no Reino Unido apenas com a empresa de energia Bulb, que em setembro do ano passado anunciou um pedido de "resgate" devido a problemas financeiros causados pelo aumento dos preços do gás natural. Face a isso, o regulador, considerando que a empresa era "demasiado grande para cair", decidiu intervir na administração da empresa.
A Gazprom Marketing & Trading Retail foi responsável pelo fornecimento de mais de um quinto do gás comercializaddo no Reino Unido em 2020. A subsidiária da petrolífera estatal russa é fornecedora de várias empresas e entidades públicas, incluindo parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) britânico.
