Notícia
Regresso ao regulado pode dar poupança anual até 1.100 euros na fatura de gás
De acordo com o simulador da ERSE, a melhor opção para uma família com dois filhos é o mercado regulado do gás (25 euros/mês) e luz com a Goldenergy (91,91 euros). No total pagam 117 euros por luz e gás.
Ao quinto dia de outubro e com as novas tarifas de gás natural já carregadas no simulador da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os resultados de uma simulação de fatura para uma família de Lisboa com dois filhos (consumo de 3407 kWh/ano, que entra 2º escalão: 221 a 500 m3/ano) mostram que a mudança para o mercado regulado vale bem a pena.
Comparando com a oferta mais caro do mercado livre (Dourogás) esta família vai poupar 91,92 euros por mês e 1.103,3 euros por ano. Já face às comercializadores que anunciaram os maiores aumentos de preços para este mês - EDP e Galp - a poupança será de 42,29 euros mensais (menos cerca de 500 euros num ano) no primeiro caso e 53,26 euros no segundo (perto de menos 640 euros num ano).
As contas são fáceis de fazer: se rescindir o seu anterior contrato no mercado livre e passar a ser abastecida pelo Consumidor de Último Recurso, que na sua zona geográfica é a Lisboagás (pertencente ao Grupo Galp), este agregado familiar ficará com uma fatura mensal de cerca de 25 euros (a pagar 0,05 euros/kWh, mais 0,11 euros/dia do termo fixo).
Este valor compara com os 67,29 euros mensais que o simulador calcula como a melhor oferta da EDP para o gás natural neste momento (2,6 vezes mais caro que o regulado), para esta mesma família, e os 78,26 euros da Galp (3 vezes acima).
Relembre-se que a EDP avisou os seus clientes que em outubro as faturam dariam, em média, um salto de 30 euros (o que equivale a aumentos até 190%) e a Galp comunicou aumentos de oito euros na fatura mensal de gás para o escalão mais representativo de clientes residenciais (1º escalão).
Das principais elétricas a operar no mercado livre, a Iberdrola é a que apresenta para um casal com dois filhos o valor mais alto mensal para a fatura de gás natural: 94,58 euros (quase quatro vezes acima do regulado). A elétrica espanhola nunca chegou a anunciar ofialmente se iria mexer ou não nos preços, depois de outras empresas terem comunicado os seus aumentos a partir de 1 de outubro.
A seguir à Iberdrola, a mais cara do mercado é mesmo a Dourogás, com uma fatura mensal de 116,96 euros.
Com valores mais perto do regulado, mas ainda assim substancialmente mais caros, estão a Goldenergy (45,18 euros/mês) e a Endesa (46,15 euros/mês), ambas com preços que são quase o dobro face às tarifas definidas pela ERSE que a partir de outubro sofreram um aumento de 3,9%, como já estava anunciado.
Ter contrato dual de luz e gás já não compensa
Com o contrato de gás no mercado regulado, há então que ver qual é a melhor opção para a eletricidade. De acordo com o simulador da ERSE, as três melhores ofertas para um casal com dois filhos, com uma potência de 6,9 kVA, tarifa simples e um consumo anual de 5000 kWh pertencem: à Goldenergy (91,91 euros/mês), à Endesa (92,41 euros/mês) e à tarifa regulada (95,68 euros/mês).
Mais caras surgem a Galp (112,70 euros/mês), a Iberdrola (130 euros/mês) e a EDP (134,16 euros/mês)
Ou seja, para esta família que estamos a considerar, a melhor opção seria mudar para o mercado regulado de gás natural com uma fatura mensal de 25 euros e ter à parte um contrato de fornecimento de eletricidade com a Goldenergy por 91,91 euros, num total de 116,91 euros para a fatia energética do orçamento familiar.
Se optarem por ter ambos os fornecimentos, de luz e gás, na segurança dos mercados regulados (uma opção válida até 2025), com as tarifas fixas anualmente pelo regulador e sujeitas apenas a revisões trimestrais caso existam grandes desviam de preços, a fatura de energia ficaria, a partir de agora em 120,66 euros por mês.
No caso de optar por um contrato dual (ter luz e gás na mesma empresa), o simulador mostra que a melhor opção é também a Goldenergy mas fica mais caro: 137,09 euros por mês. Com a Endesa seria 141,95 euros por mês, com a Galp 187 euros e com a EDP 201,45 euros.
Comparando com a oferta mais caro do mercado livre (Dourogás) esta família vai poupar 91,92 euros por mês e 1.103,3 euros por ano. Já face às comercializadores que anunciaram os maiores aumentos de preços para este mês - EDP e Galp - a poupança será de 42,29 euros mensais (menos cerca de 500 euros num ano) no primeiro caso e 53,26 euros no segundo (perto de menos 640 euros num ano).
Este valor compara com os 67,29 euros mensais que o simulador calcula como a melhor oferta da EDP para o gás natural neste momento (2,6 vezes mais caro que o regulado), para esta mesma família, e os 78,26 euros da Galp (3 vezes acima).
Relembre-se que a EDP avisou os seus clientes que em outubro as faturam dariam, em média, um salto de 30 euros (o que equivale a aumentos até 190%) e a Galp comunicou aumentos de oito euros na fatura mensal de gás para o escalão mais representativo de clientes residenciais (1º escalão).
Das principais elétricas a operar no mercado livre, a Iberdrola é a que apresenta para um casal com dois filhos o valor mais alto mensal para a fatura de gás natural: 94,58 euros (quase quatro vezes acima do regulado). A elétrica espanhola nunca chegou a anunciar ofialmente se iria mexer ou não nos preços, depois de outras empresas terem comunicado os seus aumentos a partir de 1 de outubro.
A seguir à Iberdrola, a mais cara do mercado é mesmo a Dourogás, com uma fatura mensal de 116,96 euros.
Com valores mais perto do regulado, mas ainda assim substancialmente mais caros, estão a Goldenergy (45,18 euros/mês) e a Endesa (46,15 euros/mês), ambas com preços que são quase o dobro face às tarifas definidas pela ERSE que a partir de outubro sofreram um aumento de 3,9%, como já estava anunciado.
Ter contrato dual de luz e gás já não compensa
Com o contrato de gás no mercado regulado, há então que ver qual é a melhor opção para a eletricidade. De acordo com o simulador da ERSE, as três melhores ofertas para um casal com dois filhos, com uma potência de 6,9 kVA, tarifa simples e um consumo anual de 5000 kWh pertencem: à Goldenergy (91,91 euros/mês), à Endesa (92,41 euros/mês) e à tarifa regulada (95,68 euros/mês).
Mais caras surgem a Galp (112,70 euros/mês), a Iberdrola (130 euros/mês) e a EDP (134,16 euros/mês)
Ou seja, para esta família que estamos a considerar, a melhor opção seria mudar para o mercado regulado de gás natural com uma fatura mensal de 25 euros e ter à parte um contrato de fornecimento de eletricidade com a Goldenergy por 91,91 euros, num total de 116,91 euros para a fatia energética do orçamento familiar.
Se optarem por ter ambos os fornecimentos, de luz e gás, na segurança dos mercados regulados (uma opção válida até 2025), com as tarifas fixas anualmente pelo regulador e sujeitas apenas a revisões trimestrais caso existam grandes desviam de preços, a fatura de energia ficaria, a partir de agora em 120,66 euros por mês.
No caso de optar por um contrato dual (ter luz e gás na mesma empresa), o simulador mostra que a melhor opção é também a Goldenergy mas fica mais caro: 137,09 euros por mês. Com a Endesa seria 141,95 euros por mês, com a Galp 187 euros e com a EDP 201,45 euros.