Notícia
Produção de eletricidade da EDP recua 8% em 2023. Carvão e gás penalizam
A EDP divulgou os números da produção de eletricidade de 2023, que mostram uma queda na produção de carvão e gás natural. Para o início de 2024 a elétrica espera um aumento da produção hídrica.
O volume de eletricidade produzido pela EDP reduziu-se em 8% face ao período homólogo, para 56,4 terawatt hora (TWh). Olhando apenas para o quarto trimestre, a queda foi de 2%.
No comunicado enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP informa que a produção de energias renováveis aumentou 8% em 2023, representando 87% da produção total, o que compara com 74% em 2022.
A maior quebra foi registada nas centrais alimentadas a gás natural, de 55%, e na produção de carvão, que foi de 52%. Por sua vez, a produção hídrica aumentou 20%, a solar subiu 78% e a eólica permaneceu praticamente inalterada.
No negócio de distribuição de eletricidade, a EDP manteve inalterados os valores da Península Ibérica, com a distribuição em Portugal a crescer 1,1% e Espanha a cair 5%. No Brasil, registou uma subida de 5% face ao ano passado.
Na operação de comercialização, o volume de eletricidade vendida na Península Ibérica até dezembro caiu 10% em termos homólogos. O mercado liberalizado recuou 4%, ao passo que o regulado aumentou 7%. Em Espanha a quebra foi de 23%.
Quanto à comercialização de gás natural, na Península Ibérica reduziu-se em 28% em termos homólogos. Em Espanha registou uma queda de 25%, e em Portugal caiu 38% no mercado liberalizado, mas subiu 101% no regulado.
A empresa prevê boas perspetivas de produção hidríca no início de 2024, dado que os níveis de reservatórios hídricos em Portugal estavam nos 78%, um "máximos histórico dos últimos 10 anos" para esta época.
A geração térmica reduziu-se em 54%, diminuindo o peso total para 6% em 2023. "Após a alienação de 80% dos 720 MW da central a carvão de Pecém no Brasil e da nova parceria 50%/50% na termoelétrica da Aboño em Espanha (desconsolidada em dezembro de 2023), é esperado que o peso do carvão na geração total seja imaterial em 2024", pode ainda ler-se no documento.
A EDP apresenta as contas de 2023 a 29 de fevereiro.
No comunicado enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP informa que a produção de energias renováveis aumentou 8% em 2023, representando 87% da produção total, o que compara com 74% em 2022.
No negócio de distribuição de eletricidade, a EDP manteve inalterados os valores da Península Ibérica, com a distribuição em Portugal a crescer 1,1% e Espanha a cair 5%. No Brasil, registou uma subida de 5% face ao ano passado.
Na operação de comercialização, o volume de eletricidade vendida na Península Ibérica até dezembro caiu 10% em termos homólogos. O mercado liberalizado recuou 4%, ao passo que o regulado aumentou 7%. Em Espanha a quebra foi de 23%.
Quanto à comercialização de gás natural, na Península Ibérica reduziu-se em 28% em termos homólogos. Em Espanha registou uma queda de 25%, e em Portugal caiu 38% no mercado liberalizado, mas subiu 101% no regulado.
A empresa prevê boas perspetivas de produção hidríca no início de 2024, dado que os níveis de reservatórios hídricos em Portugal estavam nos 78%, um "máximos histórico dos últimos 10 anos" para esta época.
A geração térmica reduziu-se em 54%, diminuindo o peso total para 6% em 2023. "Após a alienação de 80% dos 720 MW da central a carvão de Pecém no Brasil e da nova parceria 50%/50% na termoelétrica da Aboño em Espanha (desconsolidada em dezembro de 2023), é esperado que o peso do carvão na geração total seja imaterial em 2024", pode ainda ler-se no documento.
A EDP apresenta as contas de 2023 a 29 de fevereiro.