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Preços do gasóleo seguem a descer, mas gasolina inverte e fica mais cara

A gasolina fica mais cara a partir de segunda-feira, mas o gasóleo segue a trajetória de descida. A diferença entre os dois combustíveis é a mais baixa em cinco semanas.

Cada contribuinte tem direito, por mês, a um valor de 10 cêntimos por litro, até um limite de 50 litros.
Luís Guerreiro
16 de Setembro de 2022 às 19:39
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A partir da próxima segunda-feira, dia 19 de setembro, os preços da gasolina vão aumentar, ao passo que o gasóleo segue a trajetória de descida. A diferença entre os dois, que na previsão da semana passada tinha sido a mais elevada desde, pelo menos 2015, vai ser de 1,7 cêntimos, a mais baixa em cinco semanas.

De acordo com os cálculos do Negócios, o preço da gasolina simples 95 deverá inverter e aumentar cerca de 4,3 cêntimos para os 1,746 cêntimos por litro, o valor mais elevado das últimas duas semanas.

No caso do gasóleo simples, a tendência de mantém-se e a descida deverá ser de 6 cêntimos para os 1,763 euros, o valor mais baixo em quatro semanas.

A atualização do preço dos combustíveis acontece numa altura em que o Brent, o barril de referência para a Europa, caminha para a terceira queda semanal, numa altura em que os investidores se dividem entre os receios de uma contração económica global e o impulso dos riscos de uma perturbação da oferta por parte da Rússia e um aumento da procura na China.



Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.

A evolução dos preços da gasolina e do gasóleo nas bombas considera já o alívio da carga fiscal sobre os combustíveis através do mecanismo semanal de revisão do ISP e a descida das taxas unitárias deste imposto para o equivalente a uma taxa do IVA.

Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Os cálculos do Negócios têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas (ainda que a evolução costume ser semelhante), sendo que os dados só estão disponíveis até quinta-feira (faltando um dia de negociação).

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