Notícia
Mina de níquel em Badajoz prepara abertura para 2024
Mina faz parte de um projeto global espanhol na área da energia que inclui também uma fábrica de cátodos em Cáceres e uma plataforma em Badajoz.
Chama-se Mina de Aguablanca, situa-se na localidade de Monesterio, em Badajoz, junto à fronteira com Portugal, e prepara-se para retomar a atividade em setembro de 2024.
Trata-se de uma mina de níquel que até 2016 estava nas mãos da canadiana Lundin Mining e que acabou nas mãos do grupo Sacyr depois de este ter adquirido os direitos mineiros em Espanha daquela empresa. Entretanto, em 2021, acabou por ser novamente alienada.
Segundo o "El Economista", a Fuentes de Río Narcea Recursos, atual titular da exploração da mina de Aguablanca, prevê começar os trabalhos de recuperação neste outono, de forma a que a a atividade possa ser retomada em setembro do próximo ano.
O processo de consulta pública do plano de restauração do projeto de exploração da mina de níquel foi publicado na última semana, um momento que é considerado "o último passo administrativo para se iniciar o processo de reabertura", adiantam fontes da empresa ao jornal espanhol.,
A queda do preço do níquel e grandes artasos administrativos após a compra pela Sacyr acabaram por ditar o encerramento da mina em 2016, o mesmo ano da aquisição à Lundin Mining.
A Sacyr acabou por dar a si mesma um prazo para decidir se retomava a atividade mineira em Aguablanca ou se abandonava a exploração, colocando como fator essencial de avaliação a evolução do preço do níquel no mercado.
De acordo com o "El Economista", em 2021 quando cessou a autorização ambiental, a Sacyr acabou por vender os direitos de exploração aos empresários Alejandro Ayala, Mario Celdrán e Íñigo Resusta, ligados ao grupo Phi4tech.
A Mina de Aguablanca faz parte de um projeto mais alargado de armazenamento de energia, com um investimento global de mais de 1.000 milhões de euros e que contempla a criação de 1.300 empregos diretos. O projeto global inclui a extração de lítio na mina de Las Navas, a construção de uma fábrica de células de grande armazenamento na Plataforma do Sudoeste Europeu, também em Badajoz e a construção de uma fábrica de cátodos na província de Cáceres, adianta o "El Economista".