Notícia
Mexia: EDP mantém plano estratégico e redução da posição da CTG "é movimento natural"
António Mexia garante que mais de 90% dos fornecedores de energia da EDP vão conseguir cumprir os compromissos assumidos dentro dos prazos estabelecidos.
05 de Março de 2020 às 10:27
A EDP vai manter o plano estratégico para 2020, apesar do impacto do coronavírus sobre vários setores da economia. A garantia é dada pelo presidente executivo da energética, António Mexia, em entrevista à Bloomberg, concedida esta quinta-feira, 5 de março.
"Os últimos desenvolvimentos apenas confirmam o plano estratégico que estamos a implementar. Consultamos quase diariamente a nossa cadeia de valor, em termos de fornecedores, e mais de 90% confimam que vão conseguir cumprir os compromissos assumidos", afirmou o gestor.
E acrescenta: "Temos maioritariamente produção local e os prazos para a produção de energia solar e eólica não vão ser alterados".
Na curta entrevista, António Mexia falou ainda sobre a decisão da China Three Gorges de vender uma percentagem de 1,8% do capital que detém na EDP, por quase 293 milhões de euros. Questionado sobre se este é um processo normal e se haverá mais movimentos neste sentido, o presidente da energética descarta impactos negativos.
"Venderam o que compraram no mercado, é um movimento natural. Hoje, o que vemos é uma performance incrível da EDP em bolsa, mesmo com esta venda", sublinhou António Mexia.
Esta redução na participação do capital da EDP aconteceu quase um ano depois de a OPA (oferta pública de aquisição) da CTG sobre a EDP ter terminado, caindo pela não desblindagem dos estatutos em assembleia-geral, o que constitua uma condição para a oferta prosseguir. A CTG passou assim a ter uma posição acionista idêntica à que tinha quando entrou no capital da elétrica portuguesa.
Quanto às reservas dos Estados Unidos em relação à participação dos chineses na EDP, numa altura em que a energética quer reforçar a presença no mercado norte-americano, António Mexia afirma que a empresa lida com esse cenário "desde o início" e que sempre "cumpriu com a regulação dos Estados Unidos".
"O que precisamos é de transparência total", concluiu, admitindo que a EDP manteve "sempre" reuniões com os reguladores norte-americanos.
"Os últimos desenvolvimentos apenas confirmam o plano estratégico que estamos a implementar. Consultamos quase diariamente a nossa cadeia de valor, em termos de fornecedores, e mais de 90% confimam que vão conseguir cumprir os compromissos assumidos", afirmou o gestor.
Na curta entrevista, António Mexia falou ainda sobre a decisão da China Three Gorges de vender uma percentagem de 1,8% do capital que detém na EDP, por quase 293 milhões de euros. Questionado sobre se este é um processo normal e se haverá mais movimentos neste sentido, o presidente da energética descarta impactos negativos.
"Venderam o que compraram no mercado, é um movimento natural. Hoje, o que vemos é uma performance incrível da EDP em bolsa, mesmo com esta venda", sublinhou António Mexia.
Esta redução na participação do capital da EDP aconteceu quase um ano depois de a OPA (oferta pública de aquisição) da CTG sobre a EDP ter terminado, caindo pela não desblindagem dos estatutos em assembleia-geral, o que constitua uma condição para a oferta prosseguir. A CTG passou assim a ter uma posição acionista idêntica à que tinha quando entrou no capital da elétrica portuguesa.
Quanto às reservas dos Estados Unidos em relação à participação dos chineses na EDP, numa altura em que a energética quer reforçar a presença no mercado norte-americano, António Mexia afirma que a empresa lida com esse cenário "desde o início" e que sempre "cumpriu com a regulação dos Estados Unidos".
"O que precisamos é de transparência total", concluiu, admitindo que a EDP manteve "sempre" reuniões com os reguladores norte-americanos.