Notícia
Maior produção renovável faz cair consumo de gás em 21% até junho
"Esta diminuição do consumo de gás é particularmente visível nas centrais a gás para a produção de energia elétrica", com uma redução de 41,9% até junho, diz a ERSE.
Entre janeiro e junho de 2023 o consumo acumulado de gás em Portugal caiu 21,1% para os 24,6 TWh (23,7 TWh, excluindo as redes abastecidas por unidades autónomas de gás), abaixo do registado no mesmo período do ano, revelou a Entidade Regulatória para os serviços Energéticos (ERSE) esta sexta-feira.
Em paralelo, a queda no consumo de gás para geração de eletricidade no país foi ainda mais significativa nesta primeira metade do ano, muito devido à "elevada produção de energia elétrica de origem renovável (eólica, solar e hídrica), dá conta o regulador.
"Esta diminuição do consumo de gás é particularmente visível nas centrais a gás para a produção de energia elétrica, cujo consumo foi cerca de 7,9 TWh até ao final do segundo trimestre de 2023, correspondendo a uma redução de 41,9% face ao período homólogo de 2022", diz a ERSE no seu Boletim Utilização das Infraestruturas de Gás.
Já a produção de energia renovável abasteceu cerca de 61% do consumo nacional de eletricidade no primeiro semestre de 2023, refere a ERSE.
De forma menos expressiva, diz o regulador, o consumo de gás a partir das redes de distribuição também contribuiu para esta redução (-8,7%). No caso do consumo de gás no segmento industrial (em alta pressão), o valor foi de 4,9 TWh até junho (+6,5%).
Quanto às reservas de gás para o próximo inverno (que Bruxelas ditou que devem chegar aos 90% até 1 de novembro), Portugal já atingiu essa meta muito antes do prazo: "O stock de gás armazenado em cavernas, situadas na região de Leiria, em 30 de junho de 2023, foi de 93% da capacidade comercial firme disponível, o que equivale a 25 dias de consumo médio nacional", diz o boletim da ERSE.
Também na Europa o consumo de gás caiu 10,6% na primeira metade do ano, segundo um relatório do Fórum dos Países Exportadores de Gás, que estima para o segundo semestre "tendências semelhantes", já que dominarão as "temperaturas quentes".
Da mesma forma, a procura de gás pelo setor industrial permanece em níveis baixos na Europa, apesar da descida dos preços, "sem a probabilidade de se verificar uma recuperação substancial nos próximos seis meses".
De acordo com os dados agregados pelo 'Gas Infrastructure Europe' (GIE), as instalações para o armazenamento de gás na Europa estavam já, neste momento, e em média, quase 90% cheias.
Em paralelo, a queda no consumo de gás para geração de eletricidade no país foi ainda mais significativa nesta primeira metade do ano, muito devido à "elevada produção de energia elétrica de origem renovável (eólica, solar e hídrica), dá conta o regulador.
Já a produção de energia renovável abasteceu cerca de 61% do consumo nacional de eletricidade no primeiro semestre de 2023, refere a ERSE.
De forma menos expressiva, diz o regulador, o consumo de gás a partir das redes de distribuição também contribuiu para esta redução (-8,7%). No caso do consumo de gás no segmento industrial (em alta pressão), o valor foi de 4,9 TWh até junho (+6,5%).
Quanto às reservas de gás para o próximo inverno (que Bruxelas ditou que devem chegar aos 90% até 1 de novembro), Portugal já atingiu essa meta muito antes do prazo: "O stock de gás armazenado em cavernas, situadas na região de Leiria, em 30 de junho de 2023, foi de 93% da capacidade comercial firme disponível, o que equivale a 25 dias de consumo médio nacional", diz o boletim da ERSE.
Também na Europa o consumo de gás caiu 10,6% na primeira metade do ano, segundo um relatório do Fórum dos Países Exportadores de Gás, que estima para o segundo semestre "tendências semelhantes", já que dominarão as "temperaturas quentes".
Da mesma forma, a procura de gás pelo setor industrial permanece em níveis baixos na Europa, apesar da descida dos preços, "sem a probabilidade de se verificar uma recuperação substancial nos próximos seis meses".
De acordo com os dados agregados pelo 'Gas Infrastructure Europe' (GIE), as instalações para o armazenamento de gás na Europa estavam já, neste momento, e em média, quase 90% cheias.