Notícia
Lucros da REN sobem 37,5% para 63 milhões de euros até junho
De acordo com a empresa, o resultado "beneficiou de um robusto desempenho operacional, da redução dos custos operacionais e da contribuição da atividade internacional".
A REN - Redes Energéticas Nacionais anunciou esta quinta-feira que entre janeiro e junho de 2023 aumentou o seu resultado líquido em 37,5% para 63 milhões de euros, por comparação com o período homólogo. De acordo com o comunicado enviado pela empresa, este resultado teve como base "um robusto desempenho operacional, a redução dos custos operacionais e a contribuição da atividade internacional".
Tratou-se de primeiro semestre com "crescimento da atividade nacional e internacional", mas impactado por uma maior carga fiscal, nomeadamente devido à contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE), que no primeiro semestre aumentou 3,1% para 26,5 milhões de euros, face ao ano passado
Quanto ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), a REN dá conta de um crescimento de 11,1% face ao primeiro semestre do ano passado, para quase 265 milhões de euros.
Este valor deve-se a contribuições positivas tanto da atividade em Portugal - que contribuiu com quase mais 20 milhões de euros -, como da atividade no mercado latino-americano, com o Chile a representar mais sete milhões de euros (6% do EBITDA da REN no primeiro semestre), provenientes das empresas Transemel e Electrogas, refere o mesmo comunicado.
Em termos de investimento da REN, este registou um aumento de 42% no primeiro semestre de 2023, para quase 112 milhões. De acordo com a empresa, este salto no valor investido está relacionado com o "reforço da rede elétrica para ligação dos novos projetos na área da produção de energias renováveis".
De acordo com o mesmo comunicado, já estão no terreno os trabalhos necessários para adaptar a Rede Elétrica Nacional à ligação de novas centrais solares no país, para certificar infraestruturas de gás ainda em 2023, de modo a que a Rede Nacional de Transporte de Gás (RNTG) possa transportar até 10% de hidrogénio, e para construir um gasoduto circular em Sines que ligue produtores e consumidores de hidrogénio verde.
Na base de ativos regulados (redes de transporte de eletricidade e gás natural), as transferências cresceram 11,1 milhões de euros. De acordo com a REN, a empresa registou uma subida de 6,2 milhões na carga fiscal e ainda um aumento do custo médio da dívida, de 1,66% para 2,37%.
Já os custos operacionais baixaram em 2,2 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano (-3,8%), muito por conta do "recuo dos preços da eletricidade" em 2023 face aos máximos históricos registados em 2022.
Tratou-se de primeiro semestre com "crescimento da atividade nacional e internacional", mas impactado por uma maior carga fiscal, nomeadamente devido à contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE), que no primeiro semestre aumentou 3,1% para 26,5 milhões de euros, face ao ano passado
Este valor deve-se a contribuições positivas tanto da atividade em Portugal - que contribuiu com quase mais 20 milhões de euros -, como da atividade no mercado latino-americano, com o Chile a representar mais sete milhões de euros (6% do EBITDA da REN no primeiro semestre), provenientes das empresas Transemel e Electrogas, refere o mesmo comunicado.
Em termos de investimento da REN, este registou um aumento de 42% no primeiro semestre de 2023, para quase 112 milhões. De acordo com a empresa, este salto no valor investido está relacionado com o "reforço da rede elétrica para ligação dos novos projetos na área da produção de energias renováveis".
De acordo com o mesmo comunicado, já estão no terreno os trabalhos necessários para adaptar a Rede Elétrica Nacional à ligação de novas centrais solares no país, para certificar infraestruturas de gás ainda em 2023, de modo a que a Rede Nacional de Transporte de Gás (RNTG) possa transportar até 10% de hidrogénio, e para construir um gasoduto circular em Sines que ligue produtores e consumidores de hidrogénio verde.
Na base de ativos regulados (redes de transporte de eletricidade e gás natural), as transferências cresceram 11,1 milhões de euros. De acordo com a REN, a empresa registou uma subida de 6,2 milhões na carga fiscal e ainda um aumento do custo médio da dívida, de 1,66% para 2,37%.
Já os custos operacionais baixaram em 2,2 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano (-3,8%), muito por conta do "recuo dos preços da eletricidade" em 2023 face aos máximos históricos registados em 2022.