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Lucros da REN crescem 113,33% no primeiro trimestre para 12,8 milhões de euros

Os lucros da REN - Redes Energéticas Nacionais cresceram 113,33% para 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. O EBITDA cresceu 11,4%  em termos homólogos para 131,9 milhões de euros, beneficiando do crescimento de 11,8 milhões de euros das receitas domésticas.

Rodrigo Costa, CEO da REN
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Os lucros da REN - Redes Energéticas Nacionais cresceram 113,33% para 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, face aos 6 milhões contabilizados no período homólogo, segundo a informação comunicada esta quinta-feira pela energética à CMVM.

Este resultado líquido beneficiou "de um desempenho operacional robusto", justifica a empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto), o que resultou num aumento de 22,7% do EBIT (lucros antes de juros e impostos) para 69,1 milhões de euros.

"Este facto foi parcialmente compensado pela evolução negativa dos resultados financeiros (-3,5 milhões de euros), dos impostos (2,4 milhões de euros) e da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (0,1 milhões de euros) consistente com uma base de ativos regulada mais elevada", sustenta a REN.

A empresa energética destaca ainda o "forte desempenho operacional". O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) cresceu 11,4%  em termos homólogos para 131,9 milhões de euros.

A evolução do EBITDA entre janeiro e março beneficiou do crescimento de 11,8 milhões de euros das receitas domésticas, "com as atividades de eletricidade e gás a atingirem uma Taxa de Retorno mais elevada (RoR); e desempenho internacional de mais de 1,7 milhões de euros".

Excluindo os desvios tarifários, a dívida líquida diminuiu 2,1% para 2,432.1 milhões de euros, "beneficiando de um ‘cash-flow’ operacional sólido", justifica a REN.

Em termos de investimento, o capex escalou 68% para 45,9 milhões de euros, face aos 45,9 milhões de euros contabilizados no primeiro trimestre do ano passado.

Olhando para os dados operacionais, a REN destaca que as fontes de energia renovável representaram 72% da oferta total durante este período, um aumento contra os 49,1% contemplados no período homólogo, "com uma contribuição significativa de geração hídrica(34%) e eólica (27%)".

O consumo de eletricidade aumentou 2,0% e o de gás natural diminuiu 19,6% no trimestre.

O tempo médio de interrupção da eletricidade desceu de 0,06 minutos no primeiro trimestre do ano passado para 0,00 minutos entre janeiro e março deste ano.

A assembleia geral de acionistas aprovou hoje um dividendo de 15,4 cêntimos por ação, sendo que 6,4 cêntimos já foram pagos em dezembro e os restantes 9 cêntimos serão pagos este ano.


(Notícia atualizada às 17h06m e corrigida às 19h52 com precentagem de crescimento ).

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