Notícia
Investimento de 412,1 milhões nas redes de gás tem "risco elevado", diz ERSE
"A ERSE considera fundamental que se acionem todas as cautelas e seja evitado todo o investimento que não seja urgente ou estratégico", num momento pós-pandémico e de guerra na Ucrânia.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) recomenda que os 11 operadores das redes de distribuição de gás reduzam "substancialmente" o valor total de 412,1 milhões de euros proposto nos planos para desenvolvimento e investimento para o período entre 2023-2027.
Em comunicado, o regulador da energia recomendou "uma alteração dos planos que passe por uma redução substancial do montante de investimento envolvido", já que que representa "um acréscimo de mais de 40% face ao investimento aprovado para o horizonte de 2019 a 2023".
Apesar da recomendação, a última palavra e a aprovação dos planos é da responsabilidade do secretário de Estado da Energia, João Galamba, após discussão na Assembleia da República.
No entanto, o regulados deixa já, bem claro, o alerta: "A ERSE considera existir um risco elevado nesta estratégia de desenvolvimento e propõe que a mesma seja alterada", alerta o regulador.
Primeiro porque, num momento em que os enormes efeitos na procura de gás natural são particularmente visíveis, "a ERSE considera fundamental que se acionem todas as cautelas e seja evitado todo o investimento que não seja urgente ou estratégico".
E depois porque todas as propostas apresentadas e analisadas se basearem essencialmente no "desenvolvimento e expansão das redes de distribuição de gás para abranger, sobretudo, novos pontos de abastecimento domésticos ou pequenos serviços".
Isto num contexto atual de transição energética, em que as propostas de investimento dos operadores das redes de distribuição devem "garantir uma evolução das redes de gás eficiente, adequada e compatível com a meta de neutralidade carbónica".
Após esta recomendação da ERSE, os operadores de redes de distribuição de gás têm 60 dias para enviar à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) as propostas finais do PDIRD-G 2022, que deverão ter já em conta os resultados da consulta pública e incorporar as alterações determinadas nos pareceres emitidos.
Em comunicado, o regulador da energia recomendou "uma alteração dos planos que passe por uma redução substancial do montante de investimento envolvido", já que que representa "um acréscimo de mais de 40% face ao investimento aprovado para o horizonte de 2019 a 2023".
No entanto, o regulados deixa já, bem claro, o alerta: "A ERSE considera existir um risco elevado nesta estratégia de desenvolvimento e propõe que a mesma seja alterada", alerta o regulador.
Primeiro porque, num momento em que os enormes efeitos na procura de gás natural são particularmente visíveis, "a ERSE considera fundamental que se acionem todas as cautelas e seja evitado todo o investimento que não seja urgente ou estratégico".
E depois porque todas as propostas apresentadas e analisadas se basearem essencialmente no "desenvolvimento e expansão das redes de distribuição de gás para abranger, sobretudo, novos pontos de abastecimento domésticos ou pequenos serviços".
Isto num contexto atual de transição energética, em que as propostas de investimento dos operadores das redes de distribuição devem "garantir uma evolução das redes de gás eficiente, adequada e compatível com a meta de neutralidade carbónica".
Após esta recomendação da ERSE, os operadores de redes de distribuição de gás têm 60 dias para enviar à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) as propostas finais do PDIRD-G 2022, que deverão ter já em conta os resultados da consulta pública e incorporar as alterações determinadas nos pareceres emitidos.