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Investimento de 395 milhões nas redes de gás entra em consulta pública

De acordo com a ERSE, 60% deste valor (238 milhões de euros) são para a expansão e densificação das redes de distribuição de gás em Portugal e apenas 21,4 milhões de euros (5%) irão para para projetos relacionados com a transição energética.

Neste momento, as seis cavidades de armazenamento subterrâneo de gás operadas pela REN no Carriço pertencem aos operadores.
Sofia A. Henriques
03 de Junho de 2024 às 20:40
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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou esta segunda-feira a entrada em consulta pública das propostas para os planos de desenvolvimento e investimento nas redes de distribuição de gás, para o período entre 2025 e 2029 (PDIRD-G 2024). 

Os documentos, submetidos pelos 11 operadores das redes de distribuição de gás - Beiragás, Lisboagás, Lusitaniagás, REN Portgás, Setgás, Tagusgás, Dianagás, Duriensegás, Medigás, Paxgás, Sonorgás - dão conta de "um montante global de investimento que ascende a 394,6 milhões de euros para o período de cinco anos", diz a ERSE, em comunicado. 

Deste valor, refere o regulador, o destaque vai para os 238 milhões de euros (60% do total) considerados para expansão e densificação das redes, através da construção de novos ramais e infraestruturas individuais, para disponibilizar gás a novos clientes. 

Além disso, 135,2 milhões de euros (34%) adicionais serão para investimento noutras infraestruturas de distribuição, incluindo a construção de unidades autónomas de gás (UAG) e de redes em média pressão, para ligação à rede de transporte em novas áreas geográficas de distribuição, bem como o investimento em sistemas de informação e outros ativos não específicos.

Somam-se mais 21,4 milhões de euros (5%) para projetos relacionados com a transição energética, incluindo a preparação das infraestruturas de distribuição para a receção de gases renováveis (biometano e hidrogénio verde, por exemplo).

As propostas de PDIRD-G 2024 estarão agora em consulta pública durante 30 dias, cabendo depois disso à ERSE preparar, no prazo de mais 22 dias, o respetivo relatório. O regulador emitirá então um parecer não vinculativo sobre os documentos, incluindo alterações às propostas apresentadas pelos operadores das redes de distribuição. 

Em última análise, a aprovação das propostas de PDIRD-G 2024 compete ao membro do Governo responsável pela área da energia. 

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