Notícia
Guerra entre Isabel dos Santos e Sonangol chega à Galp
O jornal Expresso avança que Isabel dos Santos procedeu a mudanças na empresa que detém uma participação em conjunto com a Sonangol na Galp. A petrolífera angolana diz-se lesada e vai enviar o assunto para a justiça em Portugal e Angola.
13 de Dezembro de 2017 às 09:25
Isabel dos Santos procedeu as alterações na administração da Esperaza Holding, a empresa que detém uma participação indirecta na petrolífera Galp, e terá tentado também avançar para a sua insolvência.
A notícia é avançada pelo jornal Expresso esta quarta-feira, 13 de Dezembro, que apurou a história junto do ministério dos Petróleos e Minas de Angola.
Em consequência, a petrolífera estatal angolana já accionou uma providência cautelar para anular a mudança na empresa argumentando que a mesma foi feita sem a sua autorização prévia.
"Desde 6ª feira que foram accionados em Portugal todos os mecanismos judiciais para travar mais esta ação e, aqui, o assunto vai ser encaminhado também para a Procuradoria Geral da República", disse ao Expresso fonte do Governo angolano.
A guerra entre Isabel dos Santos e a Sonangol chega agora à Galp, mais precisamente à Amorim Energia. Isabel dos Santos detém 45% da Esperaza Holding, com a Sonangol a deter 55% desta sociedade. Por sua vez, a Esperaza Holding detém 45% da Amorim Energia, que por seu turno detém 33,34% da Galp.
Uma fonte próxima do processo disse que "a Sonangol não precisava nem da Américo Amorim e muito menos de Isabel dos Santos para entrar na Galp. Ao contrário sim, se a Sonangol não tivesse alavancado os fundos necessários, ela nunca teria entrado no negócio".
Segundo o jornal português, ainda ficam por saldar alguns dividendos da Galp que a Sonangol diz não ter recebido da sua participação na Esperaza Holding.
Isabel dos Santos foi exonerada da presidência da Sonangol em Novembro pelo novo presidente angolano, João Lourenço. Para o seu lugar foi nomeado Carlos Saturnino.
Quando a empresária angolana saiu da petrolífera angolano em meados de Novembro, a Galp garantiu que a sua relação com a Sonangol não iria mudar.
"A Galp e a Sonangol são parceiras em actividades que vão da exploração de petróleo à comercialização de combustíveis [Sonangalp, com 11 postos de combustível]. Trata-se de uma parceria de longo prazo que se tem mantido saudável independentemente das mudanças na equipa de gestão que ocorreram em qualquer das empresas", disse fonte oficial da Galp ao Negócios em Novembro. Já sobre o futuro da sua estrutura accionista, a Galp rejeitou fazer comentários.
A notícia é avançada pelo jornal Expresso esta quarta-feira, 13 de Dezembro, que apurou a história junto do ministério dos Petróleos e Minas de Angola.
"Desde 6ª feira que foram accionados em Portugal todos os mecanismos judiciais para travar mais esta ação e, aqui, o assunto vai ser encaminhado também para a Procuradoria Geral da República", disse ao Expresso fonte do Governo angolano.
A guerra entre Isabel dos Santos e a Sonangol chega agora à Galp, mais precisamente à Amorim Energia. Isabel dos Santos detém 45% da Esperaza Holding, com a Sonangol a deter 55% desta sociedade. Por sua vez, a Esperaza Holding detém 45% da Amorim Energia, que por seu turno detém 33,34% da Galp.
Uma fonte próxima do processo disse que "a Sonangol não precisava nem da Américo Amorim e muito menos de Isabel dos Santos para entrar na Galp. Ao contrário sim, se a Sonangol não tivesse alavancado os fundos necessários, ela nunca teria entrado no negócio".
Segundo o jornal português, ainda ficam por saldar alguns dividendos da Galp que a Sonangol diz não ter recebido da sua participação na Esperaza Holding.
Isabel dos Santos foi exonerada da presidência da Sonangol em Novembro pelo novo presidente angolano, João Lourenço. Para o seu lugar foi nomeado Carlos Saturnino.
Quando a empresária angolana saiu da petrolífera angolano em meados de Novembro, a Galp garantiu que a sua relação com a Sonangol não iria mudar.
"A Galp e a Sonangol são parceiras em actividades que vão da exploração de petróleo à comercialização de combustíveis [Sonangalp, com 11 postos de combustível]. Trata-se de uma parceria de longo prazo que se tem mantido saudável independentemente das mudanças na equipa de gestão que ocorreram em qualquer das empresas", disse fonte oficial da Galp ao Negócios em Novembro. Já sobre o futuro da sua estrutura accionista, a Galp rejeitou fazer comentários.