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Governo diz que ainda não há decisão sobre a barragem de Fridão

O Governo diz que ainda não há decisão final sobre a construção da barragem de Fridão, relembrando que a mesma será conhecida até 18 de abril. Caso não avance, a EDP terá de ser indemnizada em mais de 200 milhões.

José Sena Goulão/Lusa
25 de Março de 2019 às 15:15
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O Governo diz que ainda não há uma decisão final sobre a construção da barragem do Fridão."A resposta [final] será conhecida até 18 de abril", disse ao Negócios fonte oficial do ministério do Ambiente e Transição Energética.

A informação de que o ministério tutelado por Matos Fernandes não iria dar ‘luz verde’  ao projeto da EDP foi avançada no domingo à noite por Marques Mendes no seu espaço de comentário na SIC. O comentador garantiu ter conhecimento de que "a intenção do Governo é que a barragem não avance", acrescentando que tendo em conta esta decisão, agora "falta saber como indemnizar a EDP". Isto porque em 2009 a EDP investiu mais de 200 milhões de euros na concessão do complexo hidroelétrico.

Contactada pelo Negócios, fonte oficial da empresa liderada por António Mexia referiu que "a decisão de implementação cabe ao Governo e não à EDP. No entanto, a empresa mantém total disponibilidade para, em conjunto com as diferentes entidades envolvidas no projeto, explorar as melhores soluções".

A construção da barragem de Fridão está prevista há mais de uma década, no âmbito do Plano Nacional de Barragens, do qual fazer parte também as barragens que a Iberdrola está a construir no Tâmega. No entanto, a construção desta barragem da EDP tem sido alvo de contestação por parte dos ambientalistas que têm defendido que pode trazer riscos à população de Amarante, entre outras zonas.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, já tinha revelado em janeiro no Parlamento que a decisão iria ser tomada até 18 de abril, relembrando que a " razão principal de fazer ou não fazer a barragem de Fridão tem a ver com o compromisso de atingir determinadas metas de energia renovável até 2030". A nova legislação europeia estabelece uma meta de 32% de energia proveniente de fontes limpas a nível da União Europeia.

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