Notícia
Governo acusa Movimento Terras de Miranda de "pedir favor" para beneficiar da venda de barragens
O documento que me foi entregue pelo Movimento Terras de Miranda propõe diversas alterações à lei, acusa o ministro.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, acusa o Movimento Terras de Miranda, que se tem manifestado contra a isenção do imposto de selo na venda de barragens da EDP à Engie, de propor várias alterações à lei em benefício próprio.
"O documento que me foi entregue pelo Movimento Terras de Miranda propõe diversas alterações à lei", afirma o ministro do Ambiente, ao mesmo tempo que considera que este "visava tão só o seu benefício próprio".
"Aquilo que é pedido nesse documento, aquilo que me foi pedido na reunião em que eu estive presente e pessoas do Movimento Terras de Miranda também estiveram, foi um favor", assinala Matos Fernandes. O grupo "sabe que me pediu uma mudança da lei à medida do negócio (de venda das barragens), o que, obviamente, recusei".
Para o ministro, o documento não defende os interesses das terras de Miranda mas apenas, cita, os "da promoção da língua e cultura de Miranda", que será o próprio objeto social do grupo. O ministro referiu-se ao movimento em causa como "grupo de interesse", o que foi condenado pela deputada Mariana Mortágua, que afirma que o grupo defende os interesses da região.
Matos Fernandes aproveitou ainda para acusar os partidos da oposição. "Ao BE e ao PSD nada cheirou a esturro, tudo cheirou a santo". Em relação aos sociais democratas, o ministro acusa de terem prometido aos transmontanos a receita de impostos ser terem a certeza de o conseguirem cumprir. "Quando o partido do doutor Rio percebeu que era incerta a cobrança os impostos prometidos aos transmontanos, ensaiou uma fuga para a frente, fazendo uma participação à Procuradoria Geral da República. Foi mesmo um ato de desespero", asseverou.
(Notícia atualizada)
"O documento que me foi entregue pelo Movimento Terras de Miranda propõe diversas alterações à lei", afirma o ministro do Ambiente, ao mesmo tempo que considera que este "visava tão só o seu benefício próprio".
Para o ministro, o documento não defende os interesses das terras de Miranda mas apenas, cita, os "da promoção da língua e cultura de Miranda", que será o próprio objeto social do grupo. O ministro referiu-se ao movimento em causa como "grupo de interesse", o que foi condenado pela deputada Mariana Mortágua, que afirma que o grupo defende os interesses da região.
Matos Fernandes aproveitou ainda para acusar os partidos da oposição. "Ao BE e ao PSD nada cheirou a esturro, tudo cheirou a santo". Em relação aos sociais democratas, o ministro acusa de terem prometido aos transmontanos a receita de impostos ser terem a certeza de o conseguirem cumprir. "Quando o partido do doutor Rio percebeu que era incerta a cobrança os impostos prometidos aos transmontanos, ensaiou uma fuga para a frente, fazendo uma participação à Procuradoria Geral da República. Foi mesmo um ato de desespero", asseverou.
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