Notícia
Matos Fernandes não tem "nada contra" uma EDP "claramente monopolista" ser "menos do que era"
"Vemos com bons olhos a diversificação dos donos", afirmou o ministro, referindo-se à aquisição de barragens da EDP pela Engie.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, vê com bons olhos a compra das barragens no Douro pela Engie, na medida em que significa a entrada de novos atores no mercado da energia em Portugal.
"Vemos com bons olhos a diversificação dos donos. Não tenho nada contra a EDP, empresa claramente monopolista, ser menos que aquilo que era", afirmou o ministro, para completar que "não tinha nenhuma razão" para se opor ao negócio da venda.
Estas declarações foram feitas no Parlamento, onde o ministro das Finanças, do Ambiente e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais estiveram a responder às questões dos deputados relativamente à venda de seis barragens pela EDP à Engie.
O Governo insiste que cumpriu o seu papel no processo de aquisição, que está a levantar questões depois de a EDP ter ficado isenta do imposto de selo, que representava uma receita de 110 milhões de euros para o Estado.
"O que tínhamos de avaliar e avaliámos eram as condições técnicas e financeiras da Engie, que era quem ia operar as barragens", defende o ministro, na sequência das acusações feitas pelos deputados de que o Governo falhou no escrutínio que fez ao negócio.
"Vemos com bons olhos a diversificação dos donos. Não tenho nada contra a EDP, empresa claramente monopolista, ser menos que aquilo que era", afirmou o ministro, para completar que "não tinha nenhuma razão" para se opor ao negócio da venda.
O Governo insiste que cumpriu o seu papel no processo de aquisição, que está a levantar questões depois de a EDP ter ficado isenta do imposto de selo, que representava uma receita de 110 milhões de euros para o Estado.
"O que tínhamos de avaliar e avaliámos eram as condições técnicas e financeiras da Engie, que era quem ia operar as barragens", defende o ministro, na sequência das acusações feitas pelos deputados de que o Governo falhou no escrutínio que fez ao negócio.