Notícia
Gazprom retoma fornecimento de gás à Itália
O fornecimento tinha sido interrompido após uma mudança de regulamentação na Áustria, por onde passa o gás.
A Gazprom retomou esta quarta-feira o fornecimento de gás à Itália, através da Áustria. A notícia - que foi comunicada pela empresa russa via Telegram e posteriormente confirmada pela italiana Eni - tombou os preços do gás no mercado de Amesterdão, de referência para a Europa.
A Gazprom indicou que, em conjunto com os compradores italianos, tinha resolvido as questões regulatórias que estavam a impedir a passagem da matéria-prima pela Áustria. O problema foi resolvido, com o regulador austríaco a indicar que foi encontrada uma solução para ultrapassar as medidas implementadas pelo país no mês passado.
O fornecimento à Itália tinha sido interrompido no sábado, numa altura em que as autoridades europeias investigavam as fugas de gás nos gasodutos do Nordstream nos mares da Dinamarca e da Suécia, suspeitando de sabotagem e apontando para uma possível intereferência russa, que Moscovo se apressou a rejeitar.
A interrupção do fornecimento à Itália foi causada pela falta de pagamento da Gazprom de uma garantia à operadora austríaca pela passagem de gás, tinha já indicado Claudio Descalzi, CEO da Eni, num evento a 3 de outubro.
A Gazprom tem utilizado o pretexto de diferendos sobre regulamentação e cláusulas contratuais para limitar o fornecimento de gás russo à Europa, numa altura em que as relações do Kremlim com o Ocidente se deterioram na sequência da invasão da Ucrânia.
A Gazprom indicou que, em conjunto com os compradores italianos, tinha resolvido as questões regulatórias que estavam a impedir a passagem da matéria-prima pela Áustria. O problema foi resolvido, com o regulador austríaco a indicar que foi encontrada uma solução para ultrapassar as medidas implementadas pelo país no mês passado.
A interrupção do fornecimento à Itália foi causada pela falta de pagamento da Gazprom de uma garantia à operadora austríaca pela passagem de gás, tinha já indicado Claudio Descalzi, CEO da Eni, num evento a 3 de outubro.
A Gazprom tem utilizado o pretexto de diferendos sobre regulamentação e cláusulas contratuais para limitar o fornecimento de gás russo à Europa, numa altura em que as relações do Kremlim com o Ocidente se deterioram na sequência da invasão da Ucrânia.