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Galp faz nova descoberta de gás natural em Moçambique

O consórcio que explora a Área 4 da bacia de Rovuma descobriu mais 6 biliões de pés cúbicos de gás natural, o que eleva o volume total já descoberto para um patamar que dará à Galp, com a sua participação de 10%, gás suficiente para abastecer Portugal durante pelo menos 38 anos.

3 - Ferreira de Oliveira, Galp Energia. 17,2%
05 de Dezembro de 2012 às 12:07
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A Galp Energia anunciou a descoberta de um volume adicional de gás natural em Moçambique, na bacia "offshore" de Rovuma, numa área onde os testes de produção já apresentaram, segundo a petrolífera, "excelentes parâmetros".

O consórcio que explora a Área 4 da bacia de Rovuma, onde a Galp tem uma participação de 10%, aumentou em 6 biliões de pés cúbicos (TCF na sigla em inglês) o volume mínimo do jazigo de gás natural, elevando para 68 TCF o volume mínimo assegurado. Um valor que corresponde a 1.925 BCM (mil milhões de metros cúbicos).

Com 10% desse volume (proporcional à sua posição no consórcio), a Galp tem aqui gás natural suficiente para abastecer Portugal durante mais de 38 anos, pelos padrões de consumo actuais.

A nova descoberta ocorreu nos poços Mamba South 2 e Coral 2, que são os sexto e sétimo poços que o consórcio da Galp perfurou na área 4. Ambas as perfurações ocorreram em lâminas de água de mais de 1.900 metros, sendo que a profundidade total dos poços ultrapassa os 4.000 metros.

Embora o volume mínimo confirmado na área 4 seja de 68 TCF, o consórcio da Galp estima que o potencial total ainda possa ascender a 75 TCF, esperando pelas avaliações em novos poços para avaliar se essa estimativa se confirma.

O plano de trabalhos inclui, pelo menos, a perfuração de dois novos poços de avaliação, o Coral 3 e o Mamba South 3, com o objetivo de avaliar o potencial total das descobertas do complexo Mamba. O sucesso das últimas descobertas reforça o potencial da Área 4, para a qual o consórcio está a estudar os planos de desenvolvimento desta relevante base de recursos.

A Galp Energia detém uma participação de 10% no consórcio que explora a Área 4, cabendo 70% à Eni (operadora), 10% à Kogas e 10% à ENH.

 

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