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Galp vai ganhar duas novas plataformas petrolíferas no Brasil em 2018
A companhia vai passar a ter um total de nove plataformas a produzir petróleo no Brasil. Em Angola, as duas novas plataformas arrancam este ano. A petrolífera prevê estar a produzir um total de 150 mil barris diários em 2020.
A Galp vai arrancar com a operação de duas novas plataformas petrolíferas (FPSO) em 2018 no Brasil. A petrolífera tem actualmente em serviço sete FPSO, navios-plataforma que extraem o petróleo do fundo do mar.
A empresa prevê assim chegar ao final de 2018 com um total de nove navios-plataforma no Brasil, segundo revela a Galp no seu plano estratégico divulgado esta terça-feira, 20 de Fevereiro.
A empresa passou a produzir mais de 100 mil barris diários a partir do terceiro trimestre de 2017, com o investimento a atingir mil milhões de euros no ano passado.
Olhando para o total do ano, a produção média líquida da empresa atingiu os 91,5 mil barris por dia em 2017, mais 41% face ao ano anterior. Mais de 90% da produção da Galp tem origem no Brasil.
Para este ano, a petrolífera prevê um crescimento de 15% a 20% da sua produção. E até 2020, a companhia espera estar a produzir um total de 150 mil barris diários de petróleo e gás natural.
Em 2018 está previsto o arranque da produção em três áreas no Brasil: Lula Norte, Lula Extensão Sul, Berbigão/Sururu. Já em Angola arranca a produção na área de Kaombo Norte no Bloco 32, com dois navios-plataforma.
Recorde-se que a Galp foi a jogo nos leilões de petróleo realizados no Brasil em Outubro de 2017, em conjunto com as suas parceiras, a norueguesa Statoil e a norte-americana Exxonmobil. A companhia adquiriu uma participação de 20% no campo Norte de Carcará. A Galp também chegou a acordo com a Statoil para aumentar a sua participação no bloco BM-S-8 para 17% por um valor a rondar 114 milhões de dólares.
Olhando para estes projectos, a Galp espera já ter produzido um total de 2.000 milhões de barris em 2023-2024.
Em relação aos projectos de gás natural em Moçambique, a Galp prevê ter o primeiro gás em 2022, quando arrancar a produção do navio-plataforma Coral Sul.
O aumento da produção de petróleo e gás natural em 41% em 2017 contribuiu para a subida dos lucros da petrolífera em 25% para 602 milhões de euros. A contribuir para este crescimento também a subida do preço médio de venda do barril para os 47,6 dólares, face aos 37,7 dólares registados em 2016. Desta forma, o EBITDA da unidade de Exploração e Produção da Galp subiu 85% para 913 milhões de euros em 2017.