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Galp planeia "centro de energia verde" em Sines. Avança no hidrogénio e no lítio

A Galp tem na calha um projeto de eletrolisadores no caso do hidrogénio, o processamento químico do lítio no caso do negócio de baterias, e ainda a incorporação de uma unidade de biocombustíveis.

A Galp, liderada por Andy Brown, garante que o foco entre a gestão e os acionistas está alinhado.
Bloomberg
02 de Junho de 2021 às 09:04
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A petrolífera Galp quer dar cartas no hidrogénio, no lítio e nos biocombustíveis. Neste sentido, a unidade de Sines vai, gradualmente, passar a ser um "centro de energia verde".

Estes planos estão a ser anunciados no âmbito do Capital Markets Day, que se realiza esta quarta-feira, 2 de junho, e no qual a estratégia da petrolífera é apresentada aos investidores. 

"A transformação gradual da unidade industrial de Sines num centro de energia verde também será alavancada no acesso ao hidrogénio verde, o que permitirá outras aplicações industriais, tais como a produção de combustíveis sintéticos, apoiando uma significativa redução de emissões até 2030", lê-se no comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. 

Ainda dentro do hidrogénio, "a Galp tenciona desenvolver até 2025 um projeto de um eletrolisador com uma capacidade de 100 MW, com posterior potencial de expansão para 0,6-1,0 GW, caso o modelo de negócio seja comprovado", detalha a empresa.

Nos biocombustíveis, a empresa está a avaliar a incorporação de uma unidade de biocombustíveis, assim como a implementação de iniciativas de eficiência energética e projetos de dessulfurização.

Paralelamente, a petrolífera quer arranjar espaço para se posicionar no negócio das baterias. "Encontramo-nos também a avaliar oportunidades de entrada na cadeia de valor das baterias, pretendendo antecipar as necessidades alinhadas com a estratégia europeia. A Galp está assim a posicionar-se para expandir as suas atividades para o processamento químico de lítio em Portugal, garantindo matéria-prima e desenvolvendo parcerias importantes", lê-se ainda no comunicado.

Para as soluções de negócio alinhadas com a transição energética e que sejam "inovadoras e com potencial de escala", a Galp pretende alocar 5% do investimento líquido do grupo entre 2021 e 2025.
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