Notícia
Galp afasta-se dos planos da associação das baterias e segue mais isolada no lítio
A Galp prefere candidatar-se a fundos europeus fora do âmbito da associação.
A Galp, que fundou e integra a direção da Associação Portuguesa para o Cluster das Baterias (Batpower), decidiu agora afastar-se da agenda comum deste grupo, que está a preparar em conjunto a candidatura a fundos europeus de forma a, com esta ajuda, criar um cluster na área das baterias de lítio.
Como argumentos, a Galp alega que "seria inexequível gerir um consórcio com aproximadamente quarenta partes (existem hoje trinta e nove Associados), ou número mais elevado caso outras entidades decidam, entretanto, aderir". Paralelamente, acrescenta que há associados com "planos de investimento que competem entre si, não sendo expectável nem desejável que os mesmos integrem a mesma agenda, até porque quererão manter reserva de informação comercialmente sensível". Por fim, a Galp diz crer que algumas empresas decidam não se mover na área d lítio por terem "relutância" em fazer parte de uma entidade com um elevado número de associados.
Em resposta à petrolífera, João Negrais de Matos, que lidera a Batpower onde representa a DST, acede que a associação não contará com a Galp na fase da elaboração da candidatura aos fundos europeus. Contudo, este defende que "faz todo o sentido um esforço de agregação" e que "confidencialidade e concorrência são aspectos fundamentais e que estavam (e serão) salvaguardados". Por fim, entende que o "elevado número de manifestações de interesse recebido afasta os receios da potencial relutância" em relação à dimensão do grupo.
O CEO da Galp, Andy Brown, revelou, a propósito do último Capital Markets Day, que está em "conversações avançadas" com um fabricante de baterias "líder na Europa", com o objetivo de inaugurar uma unidade de processamento químico de lítio. Na Europa, apontou o CEO, "não existem unidades de processamento de hidróxido de lítio", num continente onde a procura deverá chegar às 400 quilotoneladas. A unidade da Galp deverá ter uma capacidade de 25 quilotoneladas LCE (lithium carbon equivalent) até 2025. Andy Brown afirmou ainda que a petrolífera está também em discussões no campo da extração mineira, com uma mina em Portugal.
A associação conta de momento com nomes do panorama empresarial como Galp, DST, Efacec, Savannah, Bosch e Prio. As quatro primeiras integram mesmo a direção da Batpower.
"A Galp vem informar que não se apresentará a uma Agenda Comum", lê-se num e-mail dirigido da parte da petrolífera aos restantes associados, ao qual o Negócios teve acesso. Esta "agenda comum" é aquela que a associação está a construir para que, em conjunto, os associados se candidatem a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência.
Como argumentos, a Galp alega que "seria inexequível gerir um consórcio com aproximadamente quarenta partes (existem hoje trinta e nove Associados), ou número mais elevado caso outras entidades decidam, entretanto, aderir". Paralelamente, acrescenta que há associados com "planos de investimento que competem entre si, não sendo expectável nem desejável que os mesmos integrem a mesma agenda, até porque quererão manter reserva de informação comercialmente sensível". Por fim, a Galp diz crer que algumas empresas decidam não se mover na área d lítio por terem "relutância" em fazer parte de uma entidade com um elevado número de associados.
Em resposta à petrolífera, João Negrais de Matos, que lidera a Batpower onde representa a DST, acede que a associação não contará com a Galp na fase da elaboração da candidatura aos fundos europeus. Contudo, este defende que "faz todo o sentido um esforço de agregação" e que "confidencialidade e concorrência são aspectos fundamentais e que estavam (e serão) salvaguardados". Por fim, entende que o "elevado número de manifestações de interesse recebido afasta os receios da potencial relutância" em relação à dimensão do grupo.
O CEO da Galp, Andy Brown, revelou, a propósito do último Capital Markets Day, que está em "conversações avançadas" com um fabricante de baterias "líder na Europa", com o objetivo de inaugurar uma unidade de processamento químico de lítio. Na Europa, apontou o CEO, "não existem unidades de processamento de hidróxido de lítio", num continente onde a procura deverá chegar às 400 quilotoneladas. A unidade da Galp deverá ter uma capacidade de 25 quilotoneladas LCE (lithium carbon equivalent) até 2025. Andy Brown afirmou ainda que a petrolífera está também em discussões no campo da extração mineira, com uma mina em Portugal.
A associação conta de momento com nomes do panorama empresarial como Galp, DST, Efacec, Savannah, Bosch e Prio. As quatro primeiras integram mesmo a direção da Batpower.