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Galp paga mais 15% aos seus administradores em 2016

A petrolífera liderada por Gomes da Silva distribuiu pelo seu conselho de administração um total de 6,045 milhões de euros no ano passado.

Sara Matos
12 de Abril de 2017 às 00:27
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Carlos Gomes da Silva (na foto) auferiu 1.621.369,24 euros no ano passado, quando em 2015 a sua remuneração foi de 1.364.134,92 euros - montante que incluía a remuneração recebida enquanto administrador executivo até à sua designação como CEO da Galp Energia na assembleia-geral de 16 de Abril de 2015. Ou seja, em 2015 só recebeu na qualidade de presidente executivo da petrolífera a partir de meio de Abril.

 

O valor de 2016 inclui 980.000 euros de remuneração fixa, 285.600 euros de remuneração variável (relativa a 2015 e relativa ao triénio 2013-2015), 245.000 a título de PPR e ainda 110.769,24 euros que se inserem na rubrica "outros benefícios", refere o relatório do governo societário divulgado esta noite na CMVM.

 

Paula Amorim, enquanto presidente não executiva do conselho de administração desde Outubro de 2016, auferiu 33.133,00 euros. A responsável substituiu no cargo  Américo Amorim – um dos principais accionistas da Galp através da Amorim Energia (com 33,34%, em parceria com Isabel dos Santos) – que não recebia qualquer remuneração por ter abdicado da mesma a favor da Fundação Galp Energia.

 

No total, o valor total pago em 2016 pela Galp Energia aos seus administradores – executivos e não executivos – ascendeu a 6,045 milhões de euros, contra 5,96 milhões um ano antes, o que equivale a um aumento de 14,9%.

 

A Galp reportou uma queda de 24% dos lucros em 2016, para 483 milhões de euros. 

Na sessão de terça-feira, 11 de Abril, a petrolífera encerrou a recuar 0,24% para 14,535 euros por acção.

 
(notícia actualizada às 00:48 de quarta-feira, 12 de Abril)

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