Notícia
Franceses fecham compra da Martifer Solar por nove milhões
A Voltalia produz electricidade renovável e está presente em países como França, Brasil, Grécia, Marrocos e Guiana Francesa.
A Voltalia comprou a Martifer Solar por nove milhões de euros. As negociações decorriam desde Junho e foram fechadas esta sexta-feira, 19 de Agosto.
"A Martifer informa sobre a assinatura de um acordo de aquisição com a empresa de energias renováveis francesa Voltalia para a venda de 55 % da Martifer Solar", disse a companhia de Oliveira de Frades em comunicado enviado à CMVM.
Com este acordo, a Voltalia compra 100% das acções da Martifer Solar por um valor total de nove milhões de euros. Por seu turno, a Martifer SGPS encaixa um total de 4,95 milhões por deter 55%. Os restantes 45% pertencem à HSF, detida em parte pelo fundador e presidente da Martifer Solar, Henrique Rodrigues.
É de sublinhar que este acordo não inclui as entidades detidas pela Martifer Solar nos Estados Unidos e que continuarão a ser detidas pelo grupo Martifer.
"A Voltalia, um actor integrado no sector das energias renováveis, assegurará a continuação do negócio da Martifer Solar", pode-se ler no comunicado da empresa liderada por Carlos Martins (na foto, à direita).
A Martifer sublinha que esta alienação vai contribuir para a redução da dívida líquida do grupo fundado pelos irmãos Martins, que ascendia aos 260 milhões de euros no final de 2015.
A Voltalia é produtora de electricidade renovável, mas também constrói e opera centrais eólicas, solares, hídricas e de biomassa. Conta actualmente com 376 megawatts (MW) de capacidade instalada em França, Brasil, Grécia, Marrocos e Guiana Francesa.
Deste negócio vai nascer um grupo que opera mais de 1 gigawatt de energia. A Martifer Solar já implementou 757 MW de capacidade em 20 países e além de contruir as centrais, a companhia também gere estes projectos para os seus clientes, sendo actualmente responsável por gerir 585 MW.
Ambas as empresas constroem centrais solares, mas ao contrário da Martifer Solar, a Voltalia detém diversas centrais, estando também presente no negócio de produção de electricidade. A mais valia da Martifer Solar para a Voltalia é a sua experiência na gestão de centrais para terceiros.
A Martifer Solar fechou 2015 com um prejuízo de 2,2 milhões de euros, tendo gerado receitas de 142 milhões e lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de 3,6 milhões.
A companhia de renováveis registava no final de 2015 uma dívida líquida de 49 milhões de euros, menos nove milhões face a 2014. A maioria dos proveitos operacionais da empresa tem origem na Jordânia (53%), onde desenvolveu quatro centrais solares com um total de 57 MW. Segue-se o Reino Unido (19%), Portugal (9%), Itália (8%), vários países da União Europeia (6%) e América Latina (5%).
Ainda recentemente, a Martifer Solar integrou uma missão empresarial a Marrocos, com vista a estudar oportunidades na energia solar no país magrebino.
"A Martifer informa sobre a assinatura de um acordo de aquisição com a empresa de energias renováveis francesa Voltalia para a venda de 55 % da Martifer Solar", disse a companhia de Oliveira de Frades em comunicado enviado à CMVM.
É de sublinhar que este acordo não inclui as entidades detidas pela Martifer Solar nos Estados Unidos e que continuarão a ser detidas pelo grupo Martifer.
"A Voltalia, um actor integrado no sector das energias renováveis, assegurará a continuação do negócio da Martifer Solar", pode-se ler no comunicado da empresa liderada por Carlos Martins (na foto, à direita).
A Martifer sublinha que esta alienação vai contribuir para a redução da dívida líquida do grupo fundado pelos irmãos Martins, que ascendia aos 260 milhões de euros no final de 2015.
A Voltalia é produtora de electricidade renovável, mas também constrói e opera centrais eólicas, solares, hídricas e de biomassa. Conta actualmente com 376 megawatts (MW) de capacidade instalada em França, Brasil, Grécia, Marrocos e Guiana Francesa.
Deste negócio vai nascer um grupo que opera mais de 1 gigawatt de energia. A Martifer Solar já implementou 757 MW de capacidade em 20 países e além de contruir as centrais, a companhia também gere estes projectos para os seus clientes, sendo actualmente responsável por gerir 585 MW.
Ambas as empresas constroem centrais solares, mas ao contrário da Martifer Solar, a Voltalia detém diversas centrais, estando também presente no negócio de produção de electricidade. A mais valia da Martifer Solar para a Voltalia é a sua experiência na gestão de centrais para terceiros.
A Martifer Solar fechou 2015 com um prejuízo de 2,2 milhões de euros, tendo gerado receitas de 142 milhões e lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de 3,6 milhões.
A companhia de renováveis registava no final de 2015 uma dívida líquida de 49 milhões de euros, menos nove milhões face a 2014. A maioria dos proveitos operacionais da empresa tem origem na Jordânia (53%), onde desenvolveu quatro centrais solares com um total de 57 MW. Segue-se o Reino Unido (19%), Portugal (9%), Itália (8%), vários países da União Europeia (6%) e América Latina (5%).
Ainda recentemente, a Martifer Solar integrou uma missão empresarial a Marrocos, com vista a estudar oportunidades na energia solar no país magrebino.
A operação foi assessorada pelo escritório de advogados CMS Rui Pena & Arnaut, em representação da Voltalia.
(Notícia actualizada a 23 de Agosto, com referência ao assessor da Voltalia)