Notícia
Exploração de petróleo e gás chega ao fim em Portugal
Fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Ação Climática diz ao Jornal Económico que “não serão atribuídos mais contratos de prospeção e pesquisa de gás natural ou petróleo”.
07 de Setembro de 2020 às 09:22
Portugal acabou com a exploração de petróleo e gás. Uma decisão tomada depois de a Australis, a última empresa que procurava hidrocarbonetos no país, ter renunciado aos contratos de concessão.
"Não serão atribuídos mais contratos de prospeção e pesquisa de gás natural ou petróleo", afirma fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) ao Jornal Económico, esta segunda-feira, 7 de setembro.
Foi na sexta-feira que o Público avançou que a empresa Australis Oil & Gas Portugal iria desistir de procurar gás natural nas áreas que lhe foram concessionadas na Batalha e em Pombal. Estes dois contratos de concessão eram os últimos que ainda estavam em vigor.
A empresa australiana detinha desde 2015, e pelo período de oito anos, as duas concessões para a exploração de hidrocarbonetos em cerca de 2.510 quilómetros quadrados de terreno.
A decisão de renunciar às concessões foi para a empresa "muito dececionante", afirmando ter ficado "com poucas opções" para avançar com os trabalhos. A Australis lamentou ainda, citada pelo Público, não ter recebido "nenhum apoio ou ajuda do Governo", nomeadamente "nos esforços para fornecer informações claras, concisas e precisas" à população e às autoridades municipais sobre as operações que a empresa tinha em curso. A renúncia terá efeito a partir de 30 de setembro.
"Não serão atribuídos mais contratos de prospeção e pesquisa de gás natural ou petróleo", afirma fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) ao Jornal Económico, esta segunda-feira, 7 de setembro.
A empresa australiana detinha desde 2015, e pelo período de oito anos, as duas concessões para a exploração de hidrocarbonetos em cerca de 2.510 quilómetros quadrados de terreno.
A decisão de renunciar às concessões foi para a empresa "muito dececionante", afirmando ter ficado "com poucas opções" para avançar com os trabalhos. A Australis lamentou ainda, citada pelo Público, não ter recebido "nenhum apoio ou ajuda do Governo", nomeadamente "nos esforços para fornecer informações claras, concisas e precisas" à população e às autoridades municipais sobre as operações que a empresa tinha em curso. A renúncia terá efeito a partir de 30 de setembro.