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Eletricidade produzida pela EDP cai 6% no primeiro semestre do ano

O grupo EDP produziu menos 6% de eletricidade até junho, face ao mesmo período do ano passado. As energias renováveis representaram 81% da eletricidade gerada pela empresa nos primeiros seis meses do ano.

Miguel Stilwell de Andrade, CEO da EDP e       da EDP Renováveis, apresentou o seu primeiro plano estratégico. E pintou-o de verde.
Paulo Alexandre Coelho
13 de Julho de 2021 às 18:22
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O grupo EDP produziu no primeiro semestre do ano um total de 29,9 TWh (terawatts-hora) de eletricidade, uma redução de 6% face ao mesmo período de 2020, quando a empresa reportava 31,9 TWh. A informação consta nos dados operacionais comunicados esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 


As energias renováveis representaram 81% da eletricidade gerada pela EDP no semestre. A geração eólica aumentou 5% no período homólogo, "principalmente impulsionada pela Europa, como resultado de maiores recursos e capacidade instalada", explica a empresa. Já a produção hídrica recuou significativamente (-21%), devido à "alienação de 1,7 GW de 6 centrais hidroeléctricas em Portugal em Dez-2020. Excluindo este impacto, a produção hídrica na Península Ibérica aumentou 10% no período", diz a empresa. 


A capacidade instalada recuou diminuiu 2,8 GW, refere a EDP, indicando que esta quebra se deve "principalmente à alienação das 2 centrais CCGT em Espanha (0,8 GW) e 6 centrais hidroeléctricas em Portugal (1,7 GW) e ao encerramento da central a carvão de Sines (1,2 GW), em 2020".


A elétrica indica que, no primeiro semestre, foram "adicionados ao portfólio +0,7 GW (EBITDA + Eq. MW) de energia eólica e solar de capacidade bruta" e que, no final de junho deste ano, "estavam 2,9 GW de capacidade em construção". A empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade salienta que "após a conclusão bem-sucedida do negócio de rotação de ativos nos Estados Unidos (participação de 68% de um portfólio eólico de 405 MW), as adições líquidas ascenderam a +0,4 GW."


A electricidade distribuída em Portugal aumentou 2,8% até junho deste ano, com a empresa a apontar a "recuperação do setor da indústria e dos serviços" como motivo para esta subida. Já na vertente residencial, que representa a maioria dos clientes em Portugal," o consumo esteve em linha com o ano anterior". 


Em Espanha, o número de clientes ligados mais do que duplicou no semestre, "reflexo da aquisição da Viesgo" em dezembro de 2020. Já no Brasil, a distribuição de energia eléctrica cresceu 10% no período homólogo, "também em resultado da recuperação económica no país". 


Já em relação ao negócio de comercialização, na Península Ibérica, o volume comercializado de eletricidade "manteve-se relativamente estável no trimestre, apesar da queda significativa de 24,9% no período, explicada principalmente pela alienação, em 2020, das nossas atividades de comercialização de energia, em Espanha", diz a EDP.


O preço médio grossista da eletricidade no primeiro semestre atingiu os 58,6 euros por MWh, na sequência do "forte aumento do segundo trimestre", que "registou um preço spot médio de € 71,8/MWh". 

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