Notícia
EDP Renováveis suspende criação de filial cotada em Madrid
A companhia anunciou em Junho que estava a contemplar a possibilidade de expandir o seu programa de rotação de activos. A intenção de criar uma YieldCo fica agora suspensa, com a "evolução das condições do mercado de capitais" a pesar na decisão.
A companhia energética portuguesa recuou na sua intenção de criar uma empresa para agregar vários activos eólicos e cotá-la na bolsa de Madrid.
"A EDP Renováveis decidiu suspender o processo de eventual admissão à negociação em mercado regulamentado de uma YieldCo", anunciou a companhia em comunicado esta segunda-feira, 14 de Setembro.
Esta suspensão acontece na "sequência dos resultados da análise abrangente desenvolvida pela EDP Renováveis e pelos seus assessores" e da "evolução das condições do mercado de capitais".
Foi em Junho que a companhia liderada por João Manso Neto anunciou que estava a contemplar a possibilidade de expandir o seu programa de rotação de activos por pretender "continuar a desenvolver oportunidades de crescimento adicional e de modo a manter o seu pilar estratégico de auto-financiamento".
Com este objectivo, a EDP Renováveis começou a avaliar a "possibilidade de estabelecer uma YieldCo, composta por activos europeus de geração eólica para admissão à negociação" na bolsa de Madrid.
Depois desta suspensão, a energética vai continuar a "avaliar alternativas do seu programa de rotação de activos, com o objectivo de manter o seu pilar estratégico de auto-financiamento enquanto captura novas oportunidades de crescimento".
Este processo estava a gerar muito interesse junto dos investidores e foi mesmo um dos principais temas a serem debatidos na última chamada com analistas realizada pela EDP em Agosto. Então, António Mexia dizia que o processo ainda estava a ser estudado, que só avançaria se houvesse condições no mercado e se implicasse a criação de "valor para os accionistas".
Mais recentemente, na passada semana, o jornal espanhol El Confidencial avançava que a filial da EDP Renováveis iria começar a negociar na bolsa de Madrid no início de Outubro. Em resposta, a EDP Renováveis garantia no próprio dia que ainda não tinha tomado qualquer decisão sobre a YieldCo.
A decisão chega agora, uns dias depois, com a energética liderada por João Manso Neto a optar agora pela suspensão.
(Notícia actualizada às 21:01)
"A EDP Renováveis decidiu suspender o processo de eventual admissão à negociação em mercado regulamentado de uma YieldCo", anunciou a companhia em comunicado esta segunda-feira, 14 de Setembro.
Foi em Junho que a companhia liderada por João Manso Neto anunciou que estava a contemplar a possibilidade de expandir o seu programa de rotação de activos por pretender "continuar a desenvolver oportunidades de crescimento adicional e de modo a manter o seu pilar estratégico de auto-financiamento".
Com este objectivo, a EDP Renováveis começou a avaliar a "possibilidade de estabelecer uma YieldCo, composta por activos europeus de geração eólica para admissão à negociação" na bolsa de Madrid.
Depois desta suspensão, a energética vai continuar a "avaliar alternativas do seu programa de rotação de activos, com o objectivo de manter o seu pilar estratégico de auto-financiamento enquanto captura novas oportunidades de crescimento".
Este processo estava a gerar muito interesse junto dos investidores e foi mesmo um dos principais temas a serem debatidos na última chamada com analistas realizada pela EDP em Agosto. Então, António Mexia dizia que o processo ainda estava a ser estudado, que só avançaria se houvesse condições no mercado e se implicasse a criação de "valor para os accionistas".
Mais recentemente, na passada semana, o jornal espanhol El Confidencial avançava que a filial da EDP Renováveis iria começar a negociar na bolsa de Madrid no início de Outubro. Em resposta, a EDP Renováveis garantia no próprio dia que ainda não tinha tomado qualquer decisão sobre a YieldCo.
A decisão chega agora, uns dias depois, com a energética liderada por João Manso Neto a optar agora pela suspensão.
(Notícia actualizada às 21:01)
