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EDP suporta custos dos intermediários financeiros para ter acionistas na AG
A elétrica nacional anunciou esta terça-feira que, para facilitar a participação dos acionistas na assembleia geral, vai suportar os custos habitualmente cobrados pelos intermediários financeiros para a emissão das declarações de titularidade das acções.
A EDP anunciou, em comunicado divulgado junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que suportará os custos inerentes à apresentação da declaração de titularidade de ações necessária para cada acionista estar presente na assembleia geral, que decorre no próximo dia 24 de abril.
"Com vista a facilitar a participação dos senhores accionistas na referida Assembleia, a EDP decidiu, também para esta assembleia, suportar os custos habitualmente cobrados pelos intermediários financeiros para a emissão das declarações de titularidade das ações", diz o comunicado da elétrica presidida por António Mexia.
A EDP fechou 2018 com um resultado líquido de 519 milhões, uma queda de 53% face ao ano anterior e que reflete os piores resultados registados pela empresadesde 2004. A empresa justificou o resultado com o impacto adverso de medidas regulatórias em Portugal, nomeadamente relacionadas com a provisão de 285 milhões de euros pelas alegadas sobrecompensações dos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual).
A elétrica anunciou também que manterá o dividendo em 19 cêntimos, pagando assim aos acionistas mais do que os lucros obtidos.
Na sessão de hoje, a cotada foi uma das que mais sustentou o índice PSI-20, tendo encerrado a somar para 3,475 euros – perto, assim, de um máximo de agosto. De realçar que as ações da elétrica têm estado a subir, a beneficiar do plano estratégico para o próximo triénio, apresentado no dia 12 de março, bem como de notas de análise que foram publicadas por várias casas de investimento, onde os analistas reviram em alta as suas avaliações para a EDP, como o caso do CaixaBank e do Goldman Sachs.