Notícia
EDP sobe lucros para 180 milhões no primeiro trimestre
A empresa subiu os lucros do trimestre face ao período homólogo, embora tenha ficado aquém dos três meses anteriores.
A EDP arrecadou lucros de 180 milhões de euros entre janeiro e março, numa subida de 23% face ao primeiro trimestre de 2020.
A informação é avançada pela empresa através de um comunicado publicado na página do regulador, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os lucros ficam desta forma acima daquilo que era esperado pelos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um resultado líquido de 144 milhões de euros.
A elétrica justifica os resultados com um forte desempenho dos recursos hídricos, que entregaram quase 30% acima da média, e assinala também o impacto positivo do aumento de capital de 1,5 mil milhões da EDP Renováveis. As perspetivas melhoradas da parte das agências de créditos também contribuiram positivamente, afirma a elétrica. A incorporação da Viesgo ajudou o desempenho das redes a melhorar 31% face ao trimetsre homólogo.
O EBITDA no trimestre foi de 864 milhões de euros, 12% abaixo dos 980 milhões obtidos no mesmo período de 2020. Esta rubrica também superou as expetativas, dado que os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para os 814,8 milhões de euros. Esta rubrica foi abalada pelo desempenho das renováveis nos Estados Unidos, que foram afetadas por desastres climatéricos extraordinários. O frio extremo levou ao congelamento de parques de energia eólica do Texas e a cortes de energia.
A capacidade instalada regrediu 10% no total dos ativos da elétrica, sendo que a maior quebra se fez notar em Portugal, onde os megawatts foram reduzidos em 25%. Espanha viu uma diminuição de 12%, enquanto no Brasil e nos Estados Unidos se registaram acréscimos em torno dos 5%. Quase metade do portefólio de 23,9 gigawatts da elétrica refere à energia eólica.
A dívida líquida situou-se nos 13,1 mil milhões, 7% acima dos níveis de dezembro de 2020.
(Notícia em atualizada às 17:23 com mais informação)
A informação é avançada pela empresa através de um comunicado publicado na página do regulador, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os lucros ficam desta forma acima daquilo que era esperado pelos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um resultado líquido de 144 milhões de euros.
O EBITDA no trimestre foi de 864 milhões de euros, 12% abaixo dos 980 milhões obtidos no mesmo período de 2020. Esta rubrica também superou as expetativas, dado que os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para os 814,8 milhões de euros. Esta rubrica foi abalada pelo desempenho das renováveis nos Estados Unidos, que foram afetadas por desastres climatéricos extraordinários. O frio extremo levou ao congelamento de parques de energia eólica do Texas e a cortes de energia.
A capacidade instalada regrediu 10% no total dos ativos da elétrica, sendo que a maior quebra se fez notar em Portugal, onde os megawatts foram reduzidos em 25%. Espanha viu uma diminuição de 12%, enquanto no Brasil e nos Estados Unidos se registaram acréscimos em torno dos 5%. Quase metade do portefólio de 23,9 gigawatts da elétrica refere à energia eólica.
A dívida líquida situou-se nos 13,1 mil milhões, 7% acima dos níveis de dezembro de 2020.
(Notícia em atualizada às 17:23 com mais informação)