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EDP Renováveis pagou mais de três milhões aos seus administradores em 2016

A energética pagou mais 150 mil euros aos seus 17 administradores executivos e não executivos em 2016 face ao pago em 2015, quando a companhia tinha 21 administradores.

O Haitong avalia as acções da EDP Renováveis em 8,00 euros, o que implica um potencial de valorização 35%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP Renováveis apresenta uma avaliação “muito atractiva”, estando a negociar em bolsa tendo em conta um cenário “muito pessimista”, com um crescimento nulo na capacidade instalada e um aumento de 50 pontos base no custo médio do capital. Trata-se de uma avaliação “injustificada, pois acreditamos que a acção deve começar a apresentar uma melhor prestação assim que as notícias nos Estados Unidos confirmarem que não era tão más como o esperado”.

O Haitong considera que o mercado reagiu de forma exageradamente negativa aos riscos regulatórios nos Estados Unidos devido à vitória de Donald Trump nas eleições. “Dado que a regulação nos Estados Unidos advém de três fontes (Presidente, Congresso e Estados) e pelo menos duas não mudaram, acreditamos que o risco regulatório é mais baixo do que está a ser apreendido pelo mercado”, acrescenta.
Miguel Baltazar/Negócios
10 de Março de 2017 às 14:27
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A remuneração dos administradores da EDP Renováveis superou os três milhões de euros em 2016. Os 17 administradores executivos da energética levaram para casa um total de 3,15 milhões de euros no ano passado. Em 2015, a companhia pagou três milhões de euros aos seus então 21 administradores.

João Manso Neto, CEO e administrador executivo, em conjunto com António Mexia e Nuno Alves, administradores não executivos, não receberam nenhuma remuneração da EDP Renováveis em 2016. Mas a empresa paga 1,332 milhões de euros à EDP pelos "serviços prestados" por estes três gestores, que integram também a administração do grupo EDP, conforme se pode ler no relatório de governo corporativo de 2016 da EDP Renováveis.

Os outros três administradores executivos receberam um total de 1,219 milhões de euros. Mas este valor inclui também as suas remunerações na qualidade de administrador financeiro (Miguel Amaro), administrador da operação na Europa (João Paulo Costeira) e administrador da operação nos Estados Unidos (Gabriel Alonso).

No total, a EDP Renováveis pagou 2,305 milhões de euros aos seus administradores executivos em 2016, incluindo os serviços de gestão pagos à EDP. Este valor é inferior aos 2,376 milhões pagos pela EDP Renováveis aos seus administradores executivos em 2015. 

Os administradores não executivos, por seu turno, receberam um total de 599 mil euros em 2016, superando os 565 mil euros recebidos em 2015. Os valores variam entre os 80 mil euros e os 39 mil euros anuais.

No topo das remunerações dos não executivos surge Jorge Henrique dos Santos (80 mil euros). Seguem-se João Lopes Raimundo, João Manuel de Mello Franco e José A. Ferreira Machado (60 mil euros). A receberem 55 mil euros por ano surgem Acácio Jaime Liberado Mota Piloto, António Nogueira Leite, Francisca Guedes de Oliveira.

A seguir na lista, com 45 mil euros por ano, estão Allan Katz, embaixador norte-americano em Portugal entre 2010 e 2013, Gilles August e Manuel Menéndez Menéndez. No fim do ranking das remunerações, está o embaixador jubilado Francisco Seixas da Costa (39,2 mil euros).
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