Notícia
EDP Renováveis lucra 65 milhões no primeiro trimestre
A EDP Renováveis alcançou nos primeiros três meses do ano um lucro de 65 milhões de euros, um valor semelhante aos 66 milhões que obteve no período homólogo.
"O resultado líquido foi de 65 milhões de euros, em linha com o trimestre homólogo, com o forte crescimento do EBITDA a ser neutralizado pelos custos financeiros mais elevados, devido ao aumento do custo médio da dívida para 4,6% e o impacto negativo da avaliação a valor justo de itens financeiros não caixa", explica a empresa no comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, a EDP Renováveis produziu e faturou mais no início de 2023, mas os "custos financeiros mais elevados" neutralizaram o "forte crescimento".
No comunicado de resultados, a EDP Renováveis indica ainda que as receitas do primeiro trimestre aumentaram 24% em relação ao mesmo período do ano passado para 706 milhões de euros, "devido ao aumento da energia produzida em resultado do aumento de capacidade nos últimos 12 meses, e pelo aumento do preço médio de venda de energia, impulsionado por novos PPAs a preços mais elevados, pela renovação de contratos financeiros de venda de energia, e pela atualização de preços à inflação".
A nota especifica que houve um crescimento de 11% na produção de eletricidade e de 8% no preço médio de venda de eletricidade.
Os custos operacionais aumentaram 19% em relação ao período homólogo, incluindo impostos clawback na Polónia e Roménia com 25 milhões registados, e também custos de pessoal mais elevados devido ao aumento de 10% do número de colaboradores.
Por sua vez, o EBITDA subiu 14%, para 448 milhões de euros, impulsionado pelo aumento das receitas mas penalizado pelos "custos com impostos clawback na Polónia e Roménia e por uma redução do resultado líquido da associada para o negócio eólico offshore, Ocean Winds". Ainda assim, a subida foi impulsionada pelo aumento das receitas, "com todas as quatro plataformas regionais a contribuírem para este crescimento (21% na Europa, 14% na América do Norte, 63% na América do Sul e 63% na Ásia Pacífico).
O investimento líquido de expansão da EDP Renováveis no primeiro trimestre caiu 18% para 1.017 milhões de euros, enquanto a dívida líquida da empresa desceu de 4,94 mil milhões de euros no fim de 2022 para 4,8 mil milhões de euros em março.
A nota indica ainda que a Europa e América do Norte representaram mais de 80% do investimento operacional, "fruto do aumento bruto da capacidade instalada em +1,7 GW nos últimos 12 meses e os 5,0 GW de capacidade renovável que se encontravam em construção a março de 2023, diversificados pelas geografias e tecnologias em que a EDPR opera".
Ontem, a EDP Renováveis anunciou que vai pagar dividendos aos acionistas a 24 de maio. A elétrica optou este ano por uma forma de remuneração flexível, que permite aos investidores escolherem entre receber um bónus em novas ações - uma por cada 75 títulos detidos -, 0,265 euros por ação ou uma mistura das duas opções. Para executar o programa, vai aumentar o capital em até 67.435.100 euros.
Depois da EDP Renováveis, a EDP vai apresentar as contas do primeiro trimestre na quinta-feira, após o fecho da bolsa de Lisboa.
Assim, a EDP Renováveis produziu e faturou mais no início de 2023, mas os "custos financeiros mais elevados" neutralizaram o "forte crescimento".
A nota especifica que houve um crescimento de 11% na produção de eletricidade e de 8% no preço médio de venda de eletricidade.
Os custos operacionais aumentaram 19% em relação ao período homólogo, incluindo impostos clawback na Polónia e Roménia com 25 milhões registados, e também custos de pessoal mais elevados devido ao aumento de 10% do número de colaboradores.
Por sua vez, o EBITDA subiu 14%, para 448 milhões de euros, impulsionado pelo aumento das receitas mas penalizado pelos "custos com impostos clawback na Polónia e Roménia e por uma redução do resultado líquido da associada para o negócio eólico offshore, Ocean Winds". Ainda assim, a subida foi impulsionada pelo aumento das receitas, "com todas as quatro plataformas regionais a contribuírem para este crescimento (21% na Europa, 14% na América do Norte, 63% na América do Sul e 63% na Ásia Pacífico).
O investimento líquido de expansão da EDP Renováveis no primeiro trimestre caiu 18% para 1.017 milhões de euros, enquanto a dívida líquida da empresa desceu de 4,94 mil milhões de euros no fim de 2022 para 4,8 mil milhões de euros em março.
A nota indica ainda que a Europa e América do Norte representaram mais de 80% do investimento operacional, "fruto do aumento bruto da capacidade instalada em +1,7 GW nos últimos 12 meses e os 5,0 GW de capacidade renovável que se encontravam em construção a março de 2023, diversificados pelas geografias e tecnologias em que a EDPR opera".
Ontem, a EDP Renováveis anunciou que vai pagar dividendos aos acionistas a 24 de maio. A elétrica optou este ano por uma forma de remuneração flexível, que permite aos investidores escolherem entre receber um bónus em novas ações - uma por cada 75 títulos detidos -, 0,265 euros por ação ou uma mistura das duas opções. Para executar o programa, vai aumentar o capital em até 67.435.100 euros.
Depois da EDP Renováveis, a EDP vai apresentar as contas do primeiro trimestre na quinta-feira, após o fecho da bolsa de Lisboa.