Notícia
EDP Renováveis lucra 309 milhões. É metade do registado em 2022
O braço Renováveis da EDP obteve um resultado líquido de 309 milhões de euros, uma descida de 50% face aos 616 milhões registados em 2022. A descida em 6% do preço médio de venda penalizou as contas.
A EDP Renováveis lucrou 309 milhões de euros no ano passado, um valor que significa metade dos 616 milhões registados em 2022, de acordo com um comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As receitas reduziram-se em 6% face a 2022, ficando em 2.239 milhões de euros, "devido ao menor preço médio de venda (-6% face a 2022), que foi parcialmente compensado por um aumento na geração (4% face a 2022) que foi impulsionado principalmente pela maior capacidade média em operação (8% face a 2022)", explica a empresa.
As transações de rotações de ativos em Espanha, Polónia e Brasil, num total de 659 MW, contribuíram com 460 milhões de euros.
Os custos operacionais, por sua vez, aumentaram em 9% em termos homólogos, "impulsionados principalmente pelo aumento de 18% nos outros custos operacionais, que inclui os impostos "clawback" [imposto europeu que se destina a garantir que não há distorção de preços no mercado grossista da luz, através de uma taxa às empresas que serve para eventuais correções relacionadas com eventos extracomunitários] na Europa (106 milhões de euros na Roménia e Polónia), custos com atrasos de projetos solares nos EUA (51 milhões) relacionados com restrições na cadeia de abastecimento entretanto resolvidos e atraso de projetos eólicos na Colômbia (53 milhões)".
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) recorrente também desceu em 14% para 1.845 milhões de euros, penalizado por imparidades relacionadas "com atrasos de projetos eólicos na Colômbia (178 milhões de euros), o cancelamento do contrato de aquisição de energia do projeto 'offshore' eólico SouthCoast nos EUA durante o primeiro semestre de 2023 (10 milhões de euros) e uma provisão relacionada com 'clawbacks' regulatórios na Roménia durante o terceiro trimestre (12 milhões de euros)". Estas perdas, acrescenta a empresa, foram "parcialmente compensadas pelos fortes ganhos com rotação de ativos".
A empresa reduziu em 7% o investimento bruto, para 4,8 mil milhões de euros. Em 2023, a EDP Renováveis adicionou 2,5 GW de capacidade renovável, atingindo um recorde no quarto trimestre, ao adicionar so portefólio 1,7 GW.
"A EDPR também executou três transações de rotação de ativos incluindo 0,7 GW de capacidade renovável (26% das adições anuais de capacidade) em Espanha, Polónia e Brasil com avaliações atrativas", acrescenta a empresa, que permitiram um encaixe de 1,5 mil milhões de euros.
A dívida líquida aumentou para 4,8 mil milhões de euros no final de 2023, "refletindo o efeito combinado do aumento do investimento no período, o aumento de capital de mil milhões de euros e encaixe de 'tax equity' nos EUA (0,5 mil milhões de euros)".
As receitas reduziram-se em 6% face a 2022, ficando em 2.239 milhões de euros, "devido ao menor preço médio de venda (-6% face a 2022), que foi parcialmente compensado por um aumento na geração (4% face a 2022) que foi impulsionado principalmente pela maior capacidade média em operação (8% face a 2022)", explica a empresa.
Os custos operacionais, por sua vez, aumentaram em 9% em termos homólogos, "impulsionados principalmente pelo aumento de 18% nos outros custos operacionais, que inclui os impostos "clawback" [imposto europeu que se destina a garantir que não há distorção de preços no mercado grossista da luz, através de uma taxa às empresas que serve para eventuais correções relacionadas com eventos extracomunitários] na Europa (106 milhões de euros na Roménia e Polónia), custos com atrasos de projetos solares nos EUA (51 milhões) relacionados com restrições na cadeia de abastecimento entretanto resolvidos e atraso de projetos eólicos na Colômbia (53 milhões)".
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) recorrente também desceu em 14% para 1.845 milhões de euros, penalizado por imparidades relacionadas "com atrasos de projetos eólicos na Colômbia (178 milhões de euros), o cancelamento do contrato de aquisição de energia do projeto 'offshore' eólico SouthCoast nos EUA durante o primeiro semestre de 2023 (10 milhões de euros) e uma provisão relacionada com 'clawbacks' regulatórios na Roménia durante o terceiro trimestre (12 milhões de euros)". Estas perdas, acrescenta a empresa, foram "parcialmente compensadas pelos fortes ganhos com rotação de ativos".
A empresa reduziu em 7% o investimento bruto, para 4,8 mil milhões de euros. Em 2023, a EDP Renováveis adicionou 2,5 GW de capacidade renovável, atingindo um recorde no quarto trimestre, ao adicionar so portefólio 1,7 GW.
"A EDPR também executou três transações de rotação de ativos incluindo 0,7 GW de capacidade renovável (26% das adições anuais de capacidade) em Espanha, Polónia e Brasil com avaliações atrativas", acrescenta a empresa, que permitiram um encaixe de 1,5 mil milhões de euros.
A dívida líquida aumentou para 4,8 mil milhões de euros no final de 2023, "refletindo o efeito combinado do aumento do investimento no período, o aumento de capital de mil milhões de euros e encaixe de 'tax equity' nos EUA (0,5 mil milhões de euros)".