Notícia
Lucro anual da EDP sobe 3% para 679 milhões. Menos 100 milhões do que o esperado
A elétrica portuguesa aumentou ligeiramente os lucros no ano passado, mas falhou por 100 milhões de euros os números esperados pelos analistas.
A EDP obteve 679 milhões de euros de lucro no ano passado, mais 3%, ou 22 milhões, do que em 2021, informou esta quarta-feira a empresa liderada por Miguel Stilwell.
Os resultados ficaram, no entanto, 100,2 milhões de euros abaixo dos 779,2 milhões esperados pelos analistas ouvidos pela Bloomberg.
A elétrica sublinha que o resultado líquido recorrente cresceu 6%, para os 871 milhões de euros, impulsionado pelo "bom desempenho das operações internacionais, sobretudo da atividade de energias renováveis na Europa e nas operações de redes de eletricidade no Brasil".
Contudo, "a seca extrema registada em Portugal no período de 12 meses terminado a setembro de 2022 (ano hidrológico 2021/22, o 3º mais seco desde 1931) penalizou fortemente os resultados da EDP em 2022".
Os lucros foram penalizados pelos custos não recorrentes de 192 milhões de euros em 2022, "incluindo maioritariamente imparidades em centrais térmicas no Brasil e na Península Ibérica".
Os resultados foram também afetados pelo "fraco desempenho de Portugal, que registou um resultado líquido negativo de 257 milhões de euros".
O investimento bruto realizado no ano passado duplicou, atingindo os 6,7 mil milhões de euros, sendo que 96% deste montante foi canalizado para energias renováveis e redes de eletricidade.
A elétrica sublinha que em 2022 instalou 2,2 Gigawatts (GW) de capacidade e tem um recorde de 4 GW de capacidade em construção.
O EBITDA recorrente aumentou 21%, ascendendo a 4.522 milhões de euros, embora sem o efeito das variações cambiais a subida tenha sido de apenas 15%.
Os custos financeiros líquidos aumentaram para 910 milhões de euros, com o custo médio de dívida a atingir os 4,4%, "penalizado sobretudo pelo aumento da inflação no Brasil, que mais do que duplicou o custo da dívida em reais".
No final de 2022, a dívida líquida totalizava 13,2 mil milhões de euros, um aumento de 1,7 mil milhões, "refletindo principalmente a aceleração do investimento, sobretudo em renováveis e redes de eletricidade, e a apreciação do real brasileiro e do dólar americano".
Notícia atualizada às 18:45
Os resultados ficaram, no entanto, 100,2 milhões de euros abaixo dos 779,2 milhões esperados pelos analistas ouvidos pela Bloomberg.
Contudo, "a seca extrema registada em Portugal no período de 12 meses terminado a setembro de 2022 (ano hidrológico 2021/22, o 3º mais seco desde 1931) penalizou fortemente os resultados da EDP em 2022".
Os lucros foram penalizados pelos custos não recorrentes de 192 milhões de euros em 2022, "incluindo maioritariamente imparidades em centrais térmicas no Brasil e na Península Ibérica".
Os resultados foram também afetados pelo "fraco desempenho de Portugal, que registou um resultado líquido negativo de 257 milhões de euros".
O investimento bruto realizado no ano passado duplicou, atingindo os 6,7 mil milhões de euros, sendo que 96% deste montante foi canalizado para energias renováveis e redes de eletricidade.
A elétrica sublinha que em 2022 instalou 2,2 Gigawatts (GW) de capacidade e tem um recorde de 4 GW de capacidade em construção.
O EBITDA recorrente aumentou 21%, ascendendo a 4.522 milhões de euros, embora sem o efeito das variações cambiais a subida tenha sido de apenas 15%.
Os custos financeiros líquidos aumentaram para 910 milhões de euros, com o custo médio de dívida a atingir os 4,4%, "penalizado sobretudo pelo aumento da inflação no Brasil, que mais do que duplicou o custo da dívida em reais".
No final de 2022, a dívida líquida totalizava 13,2 mil milhões de euros, um aumento de 1,7 mil milhões, "refletindo principalmente a aceleração do investimento, sobretudo em renováveis e redes de eletricidade, e a apreciação do real brasileiro e do dólar americano".
Notícia atualizada às 18:45