Notícia
Consumo de gás natural dispara quase 60% em abril
No caso da energia eólica, verificou-se o registo mais baixo para o mês de abril desde 2001.
O consumo de gás natural aumentou 57% em abril, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, assinala a Redes Energéticas Nacionais - REN.
A diferença dá-se num mês em que o Governo foi levantando as restrições que havia imposto dada a pandemia, e que se opõe a um abril que, em 2020, foi de confinamento total. O consumo de gás natural subiu sobretudo nas centrais de produção de energia elétrica a gás natural, informa a REN.
No mesmo mês, o consumo de energia elétrica registou um crescimento homólogo de 6,5%, ou 10,4% com correção de temperatura e número de dias úteis. Olhando ao período que se estende desde o início do ano, o consumo de eletricidade cresceu 0,9%, enquanto o consumo acumulado anual de gás natural regista ainda uma variação homóloga negativa de 1,7%.
Renováveis saem a perder
No quarto mês do ano, a produção renovável abasteceu 54% do consumo, a não renovável abasteceu 41% enquanto a importação de energia assegurou os restantes 5%.
Contudo, as condições foram desfavoráveis para as energias renováveis, na medida em que o índice de produtibilidade hidroelétrica a registou 0,78 e o de eolicidade 0,60, quando a média histórica é igual a 1. No caso da energia eólica, verificou-se o registo mais baixo para o mês de abril desde 2001.
Já no período de janeiro a abril, a produção renovável abasteceu 74% do consumo (incluindo saldo exportador), repartida pela energia hidroelétrica com 39%, eólica com 27%, biomassa com 6% e fotovoltaica com 2%. A produção não renovável abasteceu 23% do consumo a partir de gás natural e 2% a partir de carvão.
A diferença dá-se num mês em que o Governo foi levantando as restrições que havia imposto dada a pandemia, e que se opõe a um abril que, em 2020, foi de confinamento total. O consumo de gás natural subiu sobretudo nas centrais de produção de energia elétrica a gás natural, informa a REN.
Renováveis saem a perder
No quarto mês do ano, a produção renovável abasteceu 54% do consumo, a não renovável abasteceu 41% enquanto a importação de energia assegurou os restantes 5%.
Contudo, as condições foram desfavoráveis para as energias renováveis, na medida em que o índice de produtibilidade hidroelétrica a registou 0,78 e o de eolicidade 0,60, quando a média histórica é igual a 1. No caso da energia eólica, verificou-se o registo mais baixo para o mês de abril desde 2001.
Já no período de janeiro a abril, a produção renovável abasteceu 74% do consumo (incluindo saldo exportador), repartida pela energia hidroelétrica com 39%, eólica com 27%, biomassa com 6% e fotovoltaica com 2%. A produção não renovável abasteceu 23% do consumo a partir de gás natural e 2% a partir de carvão.